domingo, 25 de outubro de 2015

NOSSO FUTURO!

Precisamos parar um pouco. Refletir. Afiar o machado, antes de dar o próximo passo. Porque o próximo passo é gigante, é cansativo, é trabalhoso e irá requerer uma união que parece ter se dissipado entre egos, grupos políticos e chapas coloridas. Será que todos se lembram que o sangue que corre na veia de todos é rubro-negro? Não tenho a mínima intenção de, com esse texto, convencer A e B a novamente se unirem. Até porque sei da minha insignificância no processo eleitoral e de que várias teorias e pontos poderiam ser explanados por ambos os lados para justificar a atual dissolução do grupo. Mas cabe aqui discorrer sobre os fatos, com o simples objetivo de mostrar ao leitor que algumas coisas são irrefutáveis, por serem a verdade absoluta. Começo dizendo que, infelizmente (ou não), não poderei votar nessa eleição. Adquiri meu título de sócio proprietário muito tarde pra isso. Mas justamente por não poder votar, me sinto mais à vontade para escrever esses texto. O primeiro fato é: nenhum lado da história está absolutamente certo ou errado. Nenhum lado da história tem apenas anjos ou demônios. Mas, aproveitando a brincadeira da semana com o filme De volta para o futuro, peguemos a DeLoren para voltar a 2012. Uma chapa de empresários rubro-negros bem-sucedidos em seus ramos, decide revolucionar o Flamengo, dando um sopro de esperança para a torcida que está cansada de ouvir que o Flamengo é falido, devedor, etc. Quando você lembra desses empresários, quais os nomes que vem a sua cabeça? Wallin, Bap, Landim, Tostes, Godinho, Gustavo Oliveira, Langoni e Osta. Desses, todos, com exceção do Godinho, estão concentrados na Chapa Verde. Isso é fato. Não julgo a capacidade da atual chapa do EBM, mas os integrantes originais, em sua maioria, estão na Chapa Verde. O segundo fato é: Dez em cada dez rubro-negros têm em Zico o seu ídolo maior. Zico está acima do bem e do mal, para a maioria dos torcedores. Eu não sou diferente, mas consigo diferenciar o ídolo Zico do ser humano Zico. Mas uma coisa que Zico sempre mostrou possuir é caráter. Zico elogia EBM, reconhece nele o ótimo líder que eu também acredito que é. Mas Zico apoia a Chapa Verde pelo simples fato de entender que desse lado está a base da revolução e que ainda não podemos abrir mão desse time. A ideia de que o Flamengo se vende sozinho é retrógrada e inverídica. Por maior que seja o Flamengo (e não existe clube maior no Mundo), já passamos por vacas magérrimas. Pessoas fazem toda a diferença. O terceiro fato é: Tivemos um triênio espetacular nas finanças. Muito bom no Jurídico e nos Esportes Olímpicos. Ruim no Futebol, nosso carro-chefe. Mas isso se deve a toda a gestão. Verdes e Azuis. Os únicos títulos que levamos foram a Copa do Brasil e o Estadual, quando estávamos na pior fase financeira. O Wallim estava no futebol na época, fato. Classificado para a Libertadores, ele contratou o Feijão, dentre outros, fato. Então, em um computo geral, todos tem suas parcelas de culpa, na minha opinião. Precisamos, apenas, perceber que o atual modelo de gestão do futebol não deu certo. Quais são as propostas de cada chapa para o futebol? Isso pode decidir a eleição. E considero que as pessoas que estão envolvidas no futebol da atual gestão não são, na minha opinião, as mais indicadas para realizar um triênio vencedor. Mas aí não é fato, é opinião! Antes, eu me iludia que ainda era possível unificar verdes e azuis. Os que estão mais próximos do processo de eleição garantem que não existe mais essa possibilidade. O meu único desejo é não ver o nosso amado clube retroceder. Que a melhor escolha seja feita nas urnas. (Por Felipe Foureaux em outubro 23 - FALANDO DE FLAMENGO)

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