quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Ataque do Fla alcança sua melhor média na era dos pontos corridos

Rubro-Negro fez 57 gols em 33 rodadas do Campeonato Brasileiro e lidera no quesito. Gols, gols e mais gols. Cinquenta e sete em 33 rodadas. Dono do ataque mais positivo do Campeonato Brasileiro, o Flamengo alcança na edição atual o seu melhor desempenho, em média, no setor na era dos pontos corridos. Desde 2003, início da disputa neste formato, o Rubro-Negro não marcava tantas vezes. Numa comparação com as demais temporadas, o grupo de Vanderlei Luxemburgo se destaca. O desempenho mais próximo foi em 2008: 53 gols no mesmo período (33 jogos). Em 2009, ano do título brasileiro mais recente do clube, a equipe comandada por Adriano e Petkovic chegou à 33ª partida da campanha com 49 gols. O Flamengo disputou 64 partidas na temporada 2011. Foram 32 vitórias, 23 empates e nove derrotas. A equipe marcou 104 gols e sofreu 68. Deivid e Thiago Neves, com 21 cada, e Ronaldinho Gaúcho, com 20, são os goleadores do time no ano. O trio soma 40 gols no nacional: 15 de Deivid, 13 de Thiago Neves e 12 de R10. - Há muito tempo o Flamengo não tinha um ataque tão positivo. No Cruzeiro, em 2003, fizemos 103 gols no Brasileiro. No Santos, 106. No Corinthians, fizemos muitos gols também. Estamos chegando numa marca de gols expressiva. Vocês (jornalistas) sabem da forma como trabalhamos, nunca nos abatemos com as críticas. Estamos felizes pelo desempenho – disse Deivid. Na comparação com 2010, o número é idêntico. O Rubro-Negro tinha a mesma quantidade de gols marcados após 64 jogos disputados: 104. No ano passado, foram 28 vitórias, 19 empates, 17 derrotas e 79 gols sofridos. Vagner Love, com 23, e Adriano, com 15, foram os goleadores do time na temporada. - Nosso ataque está crescendo na hora boa, na hora em que o time está precisando fazer gols. Só precisamos ter um pouco mais de atenção na defesa, estamos tomando alguns gols bobos – afirmou Thiago Neves.(globoesporte.com)

domingo, 6 de novembro de 2011

Endiabrado: Fla goleia, volta ao G-5 e deixa o Cruzeiro em apuros

Em dia inspirado de Deivid, Thiago Neves e Muralha, Rubro-Negro faz 5 a 1 e se mantém na briga pelo título. Raposa entra na zona de rebaixamento. Um Engenhão vermelho, preto e feliz. Feliz e confiante. O Flamengo teve uma tarde de domingo como há muito não se via. De bom futebol, de gols de sobra, de talento. Um domingo de Thiago Neves, autor de três gols, de Deivid, que fez dois, de Muralha, que, pouco a pouco, se consolida como uma grata revelação do Rubro-Negro. Um domingo de goleada empolgante, de volta ao G-5 e de sonho ainda muito vivo pelo título Brasileiro. Soberano, o time de Vanderlei Luxemburgo goleou o Cruzeiro por 5 a 1, de virada, pela 33ª rodada. O gol de Anselmo Ramon, no primeiro tempo, acabou sendo apenas um susto. Com o resultado, o time chega a 55 pontos e assume a quinta posição, três pontos atrás do líder Corinthians. Durante quase todo o segundo tempo, a torcida, 34.496 eufóricos pagantes, festejou aos gritos de “o campeão voltou”. Do lado celeste, drama. Daqueles que fazem doer lá no fundo da alma. O esforço dos jogadores foi inútil. Mesmo quando esteve em vantagem não conseguiu ser melhor. Faltou sorte no gol de empate do Fla, quando a bola explodiu no travessão, tocou no goleiro Fábio e entrou. Faltou competência ao zagueiro Victorino, que perdeu um pênalti quando o placar apontava 1 a 0 para a Raposa. Faltou Montillo, a única andorinha que faz verão de um time desencontrado. O argentino sentiu a coxa esquerda logo no início do segundo tempo. Com 34 pontos, o Cruzeiro está na zona de rebaixamento, em 17º lugar. Na próxima rodada, o Flamengo enfrenta o Coritiba no domingo, no Couto Pereira, em Curitiba, às 17h. Às 19h, o Cruzeiro recebe o Inter na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas. No vestiário do Flamengo, pouco antes de o jogo começar, caiu no colo do goleiro Paulo Victor uma bomba em forma de oportunidade. Na revisão feita pelo médico José Luiz Runco, Felipe, titular da posição, informou que fizera uso de um analgésico proibido sem consultar o clube. Vanderlei Luxemburgo teve de vetá-lo, já que havia o risco de ser pego no exame antidoping, caso fosse sorteado. O treinador mostrou-se profundamente irritado e chamou o camisa 1 de irresponsável. O Rubro-Negro e o Cruzeiro entraram em campo pressionados para uma decisão. Os cariocas de olho no G-5 e no título, e os mineiros em apuros na cercanias da zona de rebaixamento. Foi um Flamengo empolgado, empurrado pela torcida, mas com dificuldades na articulação de jogadas. A saída de bola com Maldonado e Airton ficou comprometida, lenta, já que Thomás, Thiago Neves, Ronaldinho e Deivid estavam muito avançados. O jeito foi chutar. Uma, duas, três, muitas vezes. Thiago Neves tentou quatro arremates de fora da área antes dos 15 minutos. Thomás também arriscou. Diego Renan fez o mesmo pelo Cruzeiro. O torcedor do Flamengo não esqueceu o que Montillo fez na Libertadores do ano passado, ainda pelo Universidad de Chile. O argentino foi vaiado desde o primeiro minuto, marcado, mas não se intimidou. Como sempre, conduziu a equipe celeste com arrancadas e bons passes. Na bola parada, criou o gol da Raposa, aos 22. Em cobrança de escanteio, achou Farías, que escorou para Anselmo Ramon completar. Sem marcação, o atacante completou de pé direito: 1 a 0. O segundo não saiu quatro minutos depois por pouco. Farías acertou o travessão, e Paulo Victor ficou com o rebote. Em desvantagem, o Flamengo mostrou-se perdido por alguns minutos. Montillo aproveitou. Aos 28, em nova arrancada, o camisa 10 invadiu a área e foi derrubado por Alex Silva, de forma grotesca. O árbitro marcou pênalti. Depois de perder quatro cobranças na temporada, o gringo deu um tempo e deixou de ser o batedor oficial. O zagueiro uruguaio Victorino assumiu a responsabilidade e falhou. No chute forte, parou no travessão de PV. Inflamada, a torcida rubro-negra fez a equipe de Luxa correr mais, se doar muito mais. O travessão que ajudou a defender, também ajudou a atacar. Em bonito chute de Deivid de fora da área, a bola explodiu na barra, bateu no goleiro Fábio e entrou mansa, aos 35. Décimo quarto gol do camisa 9 no Brasileirão, o melhor do Flamengo na primeira etapa: 1 a 1. O empate deu gás, e o time criou uma sequência de boas chances. Na melhor delas, Thiago Neves, mais uma vez, buscou o ângulo em chute de fora da área, mas Fábio fez grande defesa. Faltou tempo para a virada.

Endiabrado, Fla aniquila o Cruzeiro

Havia dois times em campo, mas só um jogou. Foram 12 minutos endiabrados do Flamengo no início do segundo tempo. Irretocáveis. Se algum rubro-negro demorou um pouco mais no banheiro no intervalo, perdeu o segundo gol. Aos três minutos, Ronaldinho cobrou escanteio na segunda trave, e Deivid completou de cabeça: 2 a 1. Desta vez, a torcida que tanto critica o camisa 9, aplaudiu. Ele mereceu. Deivid correu demais, armou, brigou pela bola e fez o que se espera dele. Com 15 gols, é o artilheiro do time no Brasileirão.

O Cruzeiro sentiu o golpe. E doeu. Doeu também a coxa esquerda da Montillo, substituído aos seis minutos. Roger entrou e viu Muralha, que substituíra Maldonado no intervalo, e Thiago Neves brilharem. Com duas assistências do volante, o camisa 7 fez o terceiro e o quarto: 4 a 1 com direito a gritos de “olé” e de “o campeão voltou”. Enquanto R10 e Thiago dançavam na bandeirinha de escanteio, Thomás e Muralha, a nova geração rubro-negra, festejavam abraçados e aos pulos do outro lado do gramado. E antes do segundo gol de Thiago, Ronaldinho quis fazer graça e perdeu a chance de fazer o dele: livre na grande área, olhou para o lado na hora de finalizar e mandou para fora. Vagner Mancini fez as duas alterações que lhe restavam para tentar diminuir o tamanho do estrago. Tirou Charles e colocou Elber. No lugar de Farías, lançou Wellington Paulista. Em vão. O Rubro-Negro continuava soberano, agressivo, com gana. Aos 24, Thiago Neves abusou da categoria. Em bola recuada, Fábio chutou em cima do camisa 7. Com calma e talento, Thiago encobriu o goleiro com um toque lindo. Golaço e Engenhão aos pulos: 5 a 1. Completamente entregue, o Cruzeiro não teve qualquer chance de reação. Para completar, Anselmo Ramon ainda foi expulso de campo, após acertar o pé na cabeça de Fierro. Com um a menos, o jeito foi esperar, ao som dos gritos de olé, a agonia passar e tentar entender como um time que encantou na maior parte do primeiro semestre vive uma fase tão ruim(globoesporte.com).


Pelo G-5 e contra a queda: Fla e Cruzeiro se enfrentam no Engenhão

Cariocas precisam vencer para voltar à zona de classificação da Libertadores, equanto os mineiros se apressam para fugir do rebaixamento. Chega a ser curioso. O Flamengo está na parte de cima da tabela, perto da zona de classificação para a Libertadores, com chances – ainda que pequenas – de título, mas não tranquilo. O Rubro-Negro entra na 33ª rodada pressionado, como se fosse jogar uma decisão. E vai. Contra o Cruzeiro, precisa vencer para voltar a ocupar um lugar na zona de classificação para a competição continental. Com os resultados de sábado, caiu de quinto para sexto, com 52 pontos. Decisão para os cariocas, decisão ao quadrado para os mineiros. A Raposa está em apuros: em 16º, com 34 pontos, no limite da zona de rebaixamento. Para piorar, viu adversários diretos na luta contra a queda vencerem na abertura da rodada. O rival Atlético-MG e o Bahia conquistaram três pontos e abriram vantagem. A equipe de Vagner Mancini não pode vacilar, já que a distância para o Ceará, o primeiro do Z-4, é de apenas dois pontos(globoesporte.com).