sábado, 31 de maio de 2014

Flamengo bate Paulistano, leva o tri do NBB e provoca: "Aqui não é Vasco"

Com terceira conquista em seis edições, equipe carioca iguala títulos do Brasília como maior vencedor do torneio. Jogadores entoam grito da torcida, que lotou Arena no Rio. Foi muito mais emocionante e difícil do que o Flamengo esperava. Mas em tempos que o futebol figura na zona de rebaixamento do Brasileirão, como a própria torcida gritou em alto e bom som, o basquete é o orgulho da nação. O Rubro-Negro, mais na garra e no coração do que na técnica, venceu o Paulistano por 78 a 73, neste sábado, na Arena da Barra, no Rio de Janeiro, e faturou o tricampeonato do NBB. Para completar a festa, a provocação não poderia faltar. E ela veio na comemoração dos jogadores no meio da quadra: "Isso aqui não é Vasco, isso aqui é Flamengo". Aos 39 anos, Marcelinho foi o cestinha da partida com 16 pontos ao lado do pivô americano Jerome Meyinsse, eleito o MVP da decisão. Marquinhos, que neste sábado completou 30 anos, também viveu um dia especial. Foi um dos mais abraçados pelos companheiros e escutou um caloroso "parabéns pra você" da arquibancada. Nico Laprovittola, um dos mais queridos da torcida, parecia uma criança pulando e correndo de um lado para o outro durante a festa. O título coroa a bela temporada dos cariocas, que, além de igualar a marca do Brasília com três títulos do NBB em seis edições, venceram o Campeonato Estadual e a Liga das Américas. O Flamengo ainda vai disputar, em setembro, o Mundial de Clubes contra o Maccabi Tel Aviv, de Israel. - Tem que ser assim. Jogamos contra uma equipe lutadora, que chegou por méritos. Título com a camisa do Flamengo tem que ter essa cara, raça, entrega. Para vestir essa camisa tem que ter coração. É sempre uma satisfação muito grande. Ser campeão é muito bom, pelo Flamengo, então... - comemorou Marcelinho. Ao Paulistano, restou o orgulho de ter lutado bravamente até o fim. A equipe paulista, que pela primeira vez chegou à decisão do NBB, teve em Holloway e Dawkins seus principais jogadores. Mas mostrou ser muito mais do que a dupla americana. Pilar, Renato e César podem não ser tão habilidosos, mas têm muita garra. E valorizaram ainda mais a vitória rubro-negra. E proporcionou ainda uma cena bonita e esportiva após a partida. Apesar de ter reclamado muito da arbitragem durante a decisão, todos os jogadores foram até o trio cumprimentá-los sem qualquer tipo de confusão enquanto o Flamengo comemorava o título.
Foi um início nervoso. Sozinho, Marcelinho errou um arremesso de três pontos para o Flamengo. Mineiro desperdiçou dois lances livres para o Paulistano. O primeiro ponto só veio com Olivinha, com quase dois minutos de jogo. Mas o Rubro-Negro dominava o garrafão e deixava o técnico Gustavinho irritado à beira da quadra. - Quer sair? Quantos rebotes você já pegou? - gritou para Renato. Quando o Flamengo abriu 15 a 4, Gustavinho pediu tempo. E resolveu trocar. Tirou Mineiro e colocou Labbate. Não adiantou muito. Olivinha e Meyinsse seguiam dominando os rebotes. A diferença é que Holloway começou a jogar. O americano fez 11 dos 17 pontos dos paulistas no primeiro quarto, que terminou 22 a 17 para o Flamengo, embalado pelos cerca de 15 mil torcedores presentes na Arena da Barra. Antes do início do segundo quarto, Oscar Schmidt entrou em quadra para entregar o troféu, que leva o seu nome, ao cestinha da sexta temporada do NBB, o americano Shamell, do Pinheiros, que teve uma média de 20,77 pontos por jogo. O maior jogador brasileiro de todos os tempos, que por muitos anos defendeu o Flamengo, foi ovacionado pelos torcedores. Mas veio o segundo quarto, e o jogo mudou. Os “barbudos” do Paulistano começaram a ajudar mais Holloway. Pedro, Pilar, Pedro, Labbate e Renato, os jogadores que deixaram de fazer a barba no início dos playoffs como uma promessa pelo título, cresceram na defesa e no ataque. Gegê tentou usar a velha catimba para desconcentrar Pilar, mas o camisa 11 do Paulistano não caiu na armadilha. Tudo isso depois de um dos poucos lances de habilidade, e não força, do segundo quarto, quando Laprovittola jogou a bola entre as pernas de Labbate. A torcida, lógico, vibrou. Faltando seis minutos, a equipe paulista passou pela primeira vez à frente: 27 a 25. Isso sem Holloway em quadra, já que o americano descansou boa parte do período. Mas vibrava a cada ponto dos companheiros. José Neto resolveu promover a volta de Benite, que se recuperou de uma séria lesão no joelho esquerdo e retornou depois de seis meses longe das quadras. O ala só tinha disputado três jogos neste NBB. Sem ritmo não conseguiu fazer muita diferença nos primeiros minutos. A torcida rubro-negra, que cantava animada antes, se calou por alguns instantes. Era o sinal de que o jogo, até então com um início tranquilo para o Flamengo, estava mais equilibrado e tenso. Os donos da casa falhavam muito nos lances livres. No primeiro tempo, tiveram aproveitamento de apenas 55,8%, acertando 10 em 18. E foram superados também nos rebotes. O Fla pegou 15 contra 20 do Paulistano. Com isso, a equipe paulista foi para o vestiário dois pontos na frente: 40 a 38. O jogo seguiu equilibrado no terceiro quarto. Mas a torcida rubro-negra acordou após uma cesta de três de Marcelinho. E começou a gritar sem parar. A Arena da Barra virou um caldeirão. Porém, o Paulistano não sentiu muito a pressão. O jogo ficou lá e cá. Nervoso e com muitas faltas. O que acabou complicando para os visitantes. Faltando seis minutos, Mineiro e Pilar saíram de quadra com quatro faltas. A equipe paulista perdeu força no garrafão. Meyinsse passou a dominar os rebotes. Felício fez seis pontos. Mas o Flamengo continuou falhando nos lances livres. O baixo aproveitamento (apenas 50% no terceiro quarto) evitou que a equipe abrisse no placar. A partida passou a se concentrar no garrafão. Os dois times tentavam infiltrações em busca de faltas. Gustavinho reclamava a cada falta marcada a favor do Flamengo. E foram muitas. Marcelinho reclamou com um dos árbitros: - Vai deixar ele falar assim com você? Eu ouvi o que ele disse - gritou. A arbitragem não deu bola para o rubro-negro. E no jogo pegado, o Flamengo saiu vencendo. Terminou o terceiro quarto na frente: 60 a 57. Veio o último e decisivo quarto, e o Flamengo conseguiu abrir seis pontos após Dawkins errar uma bandeja fácil. Benite entrou novamente em quadra e fez cinco pontos seguidos, que deram um gás ao Rubro-Negro. O jogo passou a ser mais no coração do que na técnica. E isso o Flamengo tinha. Ainda mais apoiado pela torcida. O Fla conseguia manter a vantagem. Pilar saiu da partida com cinco faltas. Por outro lado, Olivinha e Meyinsse voltaram para quadra. Nico chamou os dois. Falou para a dupla forçar mais o jogo no garrafão. Mas em um apagão rubro-negro, o Paulistano conseguiu se aproximar com uma bandeja de André. Faltando 1min40s para o fim, a vantagem rubro-negra era só de um ponto: 72 a 71. Marcelinho sofreu falta e acertou apenas um lance livre. Holloway fez o mesmo em seguida. Partiu para cima e sofreu falta de Shilton. Mas acertou os dois e o jogo ficou empatado: 73 a 73. O Paulistano tentou apertar a marcação. Dawkins fez falta em Laprovittola. Mais dois lances livres. Que o argentino converteu. Renato arriscou uma bola de três, mas errou. Marcelinho fez o mesmo. Errou, mas o rebote ficou com o Flamengo. E em seguida o próprio Marcelinho cavou uma falta faltando 14 segundos para o final. A torcida começou a gritar “seremos campeões”. E o camisa 4 acertou os dois tiros livres, abrindo quatro pontos de frente. Tempo para Gustavinho. Ao Paulistano restava arriscar. André tentou de três desequilibrado. Errou. Marcelinho pegou o rebote e sofreu falta. Faltavam oito segundos no cronômetro. E a torcida já gritava sem medo: tricampeão!(globoesporte.com)

sexta-feira, 30 de maio de 2014

Em crise, Flamengo comete ‘gafe’ em rede social ao postar foto de torcedor ‘caindo’ e recebe chuva de críticas!!!

O Flamengo cometeu uma “gafe” daquelas, nesta sexta-feira, em seu Instagram oficial, ao postar uma foto de um torcedor pulando de bungee jump, caindo, em um momento em que o clube ocupa a zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro. Rapidamente, vários torcedores rubro-negros usaram as redes sociais para criticar a postagem. Os torcedores adversários, por outro lado, debocharam. Confira algumas críticas: “E que momento pro idiota que gere as redes sociais do @Flamengo postar foto de Flamenguista caindo no instagram!”, escreveu o torcedor Danilo Pinheiro no Twitter. “Vauum t... no c.... O time em crise e vcs fazendo campanha pra foto aparecer no perfil”, reclamou hugoufrj no Instagram. “Combinou muito com o atual momento do Mengão. Torcedor é quem sofre”, escreveu whedjanatally. “Ta caindo assim mesmo ne? Vamos por jogador de verdade”, criticou juanzincomj. “Isso é uma provocação?? DIRETORIA AMADORA”, disse erisbertolima. “E ele caindo igual o time. Um bom sinal”, debochou lazaromendes. O Flamengo empatou com o Figueirense em 1 a 1 na última quinta-feira e ocupa a zona da degola. No domingo, o time enfrenta o Cruzeiro. Horas depois de publicada a matéria, o Flamengo retirou do ar a foto com o torcedor pulando de bungee jump. (EXTRA)

quarta-feira, 28 de maio de 2014

Julio César pode retornar ao Flamengo!!!

Clube sonda goleiro pela primeira vez e acena com proposta de três anos de contrato. Com fim do empréstimo ao Toronto, ele tem vínculo com QPR até meados de 2016. O Flamengo busca uma aproximação com uma de seus principais referências no século XXI: Julio César. Quase dez anos após deixar a Gávea rumo ao exterior, o goleiro foi procurado pelo Rubro-Negro para um retorno e recebeu uma oferta de três anos de contrato. Com o término do empréstimo ao Toronto FC, o dono do gol da Seleção na Copa do Mundo volta ao Queens Park Rangers, com quem tem contrato até 30 de junho de 2016. Focado na disputa do terceiro mundial da carreira, Julio César deixou as conversas a cargo do seu procurador Josias Cardoso. Caso aceite retornar para o clube que o revelou, uma coisa é certa: o goleiro terá que reduzir o padrão salarial. Na Inglaterra, os valores giram em torno de 70 mil libras semanais (cerca R$ 260 mil). Revelado pelo Flamengo em 1997, quando subiu para os profissionais com somente 17 anos, Julio César defendeu o clube até 2004. Ao todo, foram 285 jogos e 391 gols sofridos, com os títulos de tricampeão carioca (99, 00 e 01), da Copa Mercosul de 99 e da Copa dos Campeões de 2001. Depois de ser negociado, o goleiro defendeu Chievo e Inter de Milão, na Itália, antes de ser vendido ao QPR e o empréstimo aos canadenses do Toronto. Dono dos direitos de Julio César, o QPR retornou recentemente para Premier League, mas o relacionamento com o treinador Harry Redknapp não é dos melhores, o que facilitaria a saída. Na temporada disputada na segunda divisão, o brasileiro jogou apenas uma partida pela copa local. Clube consulta Jefferson e recebe recusa imediata O sonho de contar com Julio César não faz com que o Flamengo feche os olhos para o mercado. De olho em um goleiro, principalmente depois dos episódios recentes onde Felipe falhou em campo e teve caso de indisciplina, o Rubro-Negro consultou empresários a respeito da possibilidade de tirar Jefferson do Botafogo. A resposta foi imediata: não há a menor possibilidade. Os agentes tratam a troca como sem cabimento, e o goleiro alvinegro renovou recentemente o contrato até o fim de 2015. Atualmente, Ney Franco tem Felipe, Paulo Victor, César e Luan à disposição no elenco. (globoesporte.com)

terça-feira, 27 de maio de 2014

Sem sofrer gol em 2014, Paulo Victor deve receber nova chance no Flamengo

Revelado nas categorias de base do clube, goleiro chega a quatro jogos na temporada e aproveita brecha deixada por Felipe, ausente do treino de sexta-feira. A partida contra o Santos, domingo, foi apenas a quarta de Paulo Victor este ano pelo Flamengo, a primeira pelo Campeonato Brasileiro. Ele havia atuado em três pelo Campeonato Carioca. Com o empate em 0 a 0, no Morumbi, manteve a sua invencibilidade na temporada e não foi sequer vazado. São 360 minutos sem sofrer gols em 2014. Paulo Victor ganhou a oportunidade depois que Felipe não compareceu ao treinamento de sexta-feira. Depois de uma conversa com o técnico Ney Franco, ele foi cortado da viagem para São Paulo. Ainda não se sabe se será relacionado para o confronto com o Figueirense, quinta-feira, no Morumbi. Goleiro é uma posição complicada. Quando você é reserva, nem sempre tem a chance de se redimir no jogo seguinte e carrega com você um erro. Por isso, quando tenho chance de atuar cuido de todos os detalhes para sempre ter a confiança da torcida - afirmou Paulo Victor. Cria das categorias de base do Flamengo, ele conta com a simpatia de torcedores. Este ano, no entanto, atuou apenas quatro vezes. Iniciou o ano como titular quando Jayme de Almeida optou por escalar reservas nos primeiros jogos. Agora, teve a primeira chance real da temporada. Nos anos anteriores, disputou um maior número de jogos. Em 2013, Paulo Victor atuou 16 vezes. Já em 2012, foram 29. No total, o goleiro tem 58 jogos pelo Flamengo com 55 gols sofridos, uma média de 0,95. Agradeço aos torcedores. Não vou agradar todo mundo. São 40 milhões e nem todos vão ser a favor do Paulo Victor. Se a maioria preferir, fico feliz - disse Paulo Victor.(globoesporte.com)