quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

"CARO TORCEDOR", VOCÊ JÁ OUVIU FALAR DA CBF(leia Sr. Ricardo Teixeira e seus amigos paulistas)

Em meio à farra de reconhecimento de títulos promovida pela CBF, só um clube se fodeu: o Flamengo de Patrícia Amorim. Enquanto até o Bahia consegue ver reconhecido como campeonato brasileiro o longínquo troféu da Taça Brasil de 1959, enquanto Santos e Palmeiras passam a posar de octacampeões brasileiros e até o Fluminense, que até há uns dois meses nem se lembrava do Robertão de 1970, viu reconhecido da noite para o dia o tricampeonato que só agora passou a reivindicar — enquanto todo o mundo recebe do sr. Ricardo Teixeira todos os presentinhos que pediu em sua cartinha de Natal, só o Flamengo de Patrícia Amorim foi incapaz de ver reconhecido o Campeonato Brasileiro de 1987. A CBF divulgará hoje o mesmo parecer mambembe que vazou no primeiro semestre, explicando em três mal traçadas páginas por que é juridicamente impossível o reconhecimento da Copa União, e a conseqüente entrega da Taça de Bolinhas ao Flamengo. Conversa para boi dormir, claro. Qualquer um minimamente perspicaz sabe que a oportunidade não só existia como estava arreganhada para o Flamengo, desde a conquista do Hexa e as seguidas juras de amor que Ricardo Teixeira fez ao clube, logo a seguir. O capo da CBF deu todos os sinais de que esperava ter no Flamengo o parceiro privilegiado na gestão do futebol brasileiro, daqui até a Copa de 2014. Fez-nos todos os acenos simbólicos (o possível reconhecimento da Copa União e a entrega da Taça de Bolinhas) e concretos. Entre os últimos, foi de uma eloqüência ímpar ao abençoar a candidatura do sr. Kléber Leite à presidência do Clube dos Treze, e ao cortejar o Flamengo e o São Paulo, mais do que quaisquer outros, por enxergar neles os clubes capazes de virar a eleição. Dona Patrícia Amorim preferiu não enxergar nada disso. Passemos ao largo do fato de que Ricardo Teixeira é um delinqüente, e Kléber Leite figura nefasta. Quem se associa a Leonardo Ribeiro não tem condições morais de fazer carinha de nojo ao contemplar um arranjo político com Ricardo Teixeira e Kléber Leite, sobretudo quando tal arranjo era benéfico ao Flamengo. Talvez por burrice, talvez por achar que outras alianças eram mais convenientes a seu projeto político pessoal, talvez por cagar baldes para a nossa história e as nossas conquistas, Patrícia Amorim preferiu ignorar os acenos da CBF e, na eleição do Clube dos Treze, votou em Fábio Koff. Votou com o São Paulo e o Sport, que hoje passam a mão na nossa bunda e riem da nossa cara com a entrega da Taça de Bolinhas à rapaziada alegre do Morumbi. Ricardo Teixeira, ao melhor estilo capo mafioso, mandou avisar que, na eleição do Clube dos Treze, teve gente que deu um tiro no pé, outros deram um tiro na cabeça. Como Patrícia Amorim, sonsa que só ela, parecia não entender que era com ela, o chefão resolveu ser didático: anunciou dias depois que a Taça de Bolinhas seria entregue ao São Paulo e amparou sua decisão em parecer mambembe — recado mafioso — datado do dia da eleição no Clube dos Treze. Patrícia convocou coletiva de imprensa para denunciar a “covardia” da CBF e ameaçar que ia mover mundos e fundos para reverter a decisão, sem que até hoje se tenha notícia de um único gesto concreto seu nesse sentido. (Meses depois, para esclarecer o alcance de sua declaração anterior, Ricardo Teixeira fez a FIFA anunciar que o Morumbi estava fora da Copa de 2014. O São Paulo perdia a chance de contar com um estádio de primeiro mundo e contratos multimilionários, com o financiamento camarada do BNDES, por ter votado como votou. Aos olhos do capo, foi o São Paulo, que esperava muito mais da CBF, quem deu o tiro na cabeça.) Com seu candidato derrotado nas eleições, Teixeira resolveu fazer do Corinthians o parceiro que esperava ter no Flamengo. Fez do repugnante Andrés Sánchez o chefe da delegação brasileira à Copa (o mesmo afago que fizera em Eurico Miranda, em 1989 e 1990, por ajudar a domar a rebelião do Clube dos Treze em 1987 e 1988); moveu influências e contou com o filocorintianismo de altos figurões da República para dar ao clube um estádio novinho para 70 mil pessoas, para a abertura da Copa; montou um campeonato brasileiro feito à medida do Corinthians, a quem beneficiou em cada rodada com o apito amigo, e só não fez dele o campeão pela suprema incompetência dos corintianos em superar o imprevisto Fluminense. Que fique claro: não se defende, aqui, que o Flamengo se aliasse à CBF para ganhar campeonatos na mão grande, como o Corinthians fez em 2005 e como ensaiou fazer em 2010. Mas é óbvio, para qualquer um com olhos de ver, que não faria mal nenhum ao Flamengo forjar uma aliança estratégica com a CBF para juntos gerirem o futebol brasileiro para além de 2014. O céu era o limite para os benefícios dessa parceria — do reconhecimento da Copa União, e a conseqüente entrega da Taça de Bolinhas ao clube, à gestão conjunta do Maracanã, passando por contratos de televisão condizentes com o tamanho do Flamengo. Ricardo Teixeira foi tão claro quanto poderia ter sido: tudo isso estava ao nosso alcance. Patrícia Amorim preferiu não enxergar. Se, hoje, perdemos a oportunidade histórica de enterrar para sempre essa discussão surreal sobre 1987, é mais uma cagada a ser debitada na conta de nossa presidenta omissa. Depois dessa, depois dos vexames na Libertadores e no Brasileiro, depois de escorraçarem o ZICO como escorraçaram — o que mais essa senhora precisa fazer para que sócios e conselheiros tenham a exata noção do quão danosa foi a eleição de Patrícia Amorim para presidir o Flamengo.(Publicado em dezembro 22, 2010 de 4:37 pm e arquivado sobre Uncategorized . Você pode acompanhar qualquer resposta por meio do RSS 2.0 feed. Você pode deixar uma resposta, ou trackback do seu próprio site.

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Exatamente como antecipamos aqui, o mui valente e corajoso “capitão” Léo já peidou. Quando apareceu em juízo, o rabinho entre as pernas, foi para jurar por tudo o que há de mais sagrado que nunca disse o que disse, excelença, e que, se o ZICO se sentiu ofendido por quaisquer atos ou palavras atribuídos a ele, a culpa é toda da imprensa, que tem o hábito irritante de reproduzir as sandices bostejadas por qualquer Leonardo Ribeiro. Diante disso, ousamos perguntar: tendo peidado como peidou, como fica o nosso valentão perante a sua clientela? Como fica perante os delinqüentes que têm nele um ídolo maior do que o ZICO? Foi em nome dessa clientela, e do pouco que resta de sua imagem, que o nosso inefável “capitão” saiu do juizado arrotando valentia. A esses, jura de pés juntos que “não recuamos em nada” (o plural majestático ele deve ter aprendido com sua chefa, a politiqueira Patrícia Amorim), que “a peça de queixa do ZICO era muito frágil”, que “só perguntou sobre as contratações do time profissional” e que “em nenhum momento falou da operação de base, do acordo entre CFZ e MDF, que era prejudicial ao Flamengo”. Curiosamente, essa postura desafiante não se reflete nos autos. Em sua petição rastejante, o sr. Leonardo Ribeiro tira o corpo fora de quaisquer acusações envolvendo o ZICO, e não apenas das que digam respeito às contratações: Por isso, ao invés de responder individualmente a cada um dos quesitos formulados pelos [interpelantes], o [interpelado] afirma nesta oportunidade que jamais lançou qualquer suspeita de práticas desonestas por parte dos [interpelantes] ou de seus familiares nas contratações objeto do presente pedido de explicações ou mesmo enquanto o primeiro [interpelante] ocupou o cargo de Diretor de Futebol do Clube de Regatas Flamengo.
“Jamais lançou qualquer suspeita de práticas desonestas […] enquanto [o ZICO] ocupou o cargo de Diretor de Futebol do Clube de Regatas [do] Flamengo”. Como cansamos de reiterar, o “capitão” Léo peidou. É confiar na Justiça e na hombridade do ZICO, que essa questão será resolvida na esfera competente. Os que conhecem o Galinho sabem que ele não dará a questão por encerrada assim, com uma petição analfabeta que não passa de um deixa-disso — sobretudo enquanto o mesmo Leonardo Ribeiro, em declarações à imprensa, continua lançando dúvidas sobre a honestidade da parceria entre o Flamengo e o CFZ. Enquanto isso, não permitamos que essa vitória sobre o diminuto Leonardo Ribeiro nos desvie do nosso foco principal. O “capitão” Léo caminha para a desmoralização definitiva, e nem os seus camisas pardas serão capazes de salvar-lhe a face agora. Mas é preciso não esquecer quem, forçada a escolher, preferiu ficar com o “capitão” Léo e contra o ZICO. É preciso não esquecer de Patrícia Amorim, que em um ano suplantou todos os seus antecessores em matéria de incompetência (um feito maiúsculo, se levarmos em conta que aí se incluem Edmundo dos Santos Silva, Kléber Leite, Helinho Ferraz e tutti quanti). Nosso problema é com a dona do circo, não com seus macaquinhos.

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Zico faz campanha por Ronaldinho no Fla: 'Gostaria muito'

Galinho lembra que tentou levar o craque do Milan para a Gávea quando estava à frente do futebol do Rubro-Negro. O Flamengo voltou a sonhar com Ronaldinho Gaúcho na Gávea, e o desejo rubro-negro tem um incentivador declarado. Um apoiador de peso: Zico, maior ídolo da história do clube. O Galinho lembrou que, quando estava à frente do futebol do Fla, neste ano, tentou a contratação do meia do Milan. Zico, no entanto, disse não ter ideia de como está a negociação neste momento. O Galinho revelou que também está caçando o craque, mas para convidá-lo para o Jogo das Estrelas, que será realizado no próximo domingo, no Engenhão. Não estou conseguindo falar com ele para convidar para o Jogo das Estrelas. Está difícil. Acho que está tudo mundo atrás dele, e os celulares estão todos desligados (risos). Falei com ele no meio do ano, e ele disse que gostaria de jogar. Espero que seja uma grande surpresa no dia. Além de Ronadinho, ele está em busca do camaronês Eto'o, que passa a semana do Natal no Rio de Janeiro, para fazer o convite para o jogo. Zico está animado com a presença de grandes craques. Ele acredita que este ano uma das atrações será a decisão de quem será o Rei do Rio: Romário, Túlio ou Renato Gaúcho.
Está praticamente tudo pronto, vários jogadores estão confirmados. Teremos a disputa de quem realmente é o Rei do Rio, já que teremos o Romário, Túlio e Renato Gaúcho. Essa será a grande disputa. Teremos também Ibson, Léo Moura, Emerson, Vagner Love, Carlos Alberto... Convidei Dida, Roque Júnior e Serginho, e é possível que eles venham, além do Leonardo. Como o Eto'o está no Rio, vou tentar achar ele convidar para o jogo. O Galinho voltou a comentar como ficou sua relação com o Flamengo após sua saída da diretoria. Ele disse que sua paixão pelo clube e pela torcida não vão mudar nunca. Zico revelou que recentemente rejeitou uma proposta de fora do país e reafirmou que não pretende trabalhar mais no Brasil. O Flamengo é torcida, esta é a força do clube. É a torcida que eu amo e que me ama. Sem eles, o Flamengo não seria nada. Não ficou mágoa da minha passagem, ficou um aprendizado muito grande e um conhecimento de como funciona os bastidores do Flamengo. Quando era atleta, não me preocupava com isso. Se eu voltar ao futebol, só fora do Brasil. Tenho uma proposta, mas não me agradou. Acho que vou ficar cuidando dos meus netos mesmo. Zico participou nesta terça-feira do 12º Almoço dos Treinadores de Futebol do Rio de Janeiro, em uma casa de eventos na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio.(GLOBO.COM)