quinta-feira, 24 de janeiro de 2013
ISTO SIM É FLAMENGO!!!
Espero que esta minha homenagem a este ídolo a qual repasso neste momento
seja levada ao conhecimento do atual elenco por você que tenha algum
vínculo com membros desta atual gestão e a cúpula do futebol.
FLAMENGO, MINHA VIDA
No Flamengo eu cheguei, cresci, lutei, aprendi, me sacrifiquei.
Ali me formei como homem e profissional.
Tive paciência, fui ajudado e ajudei, dentro e fora de campo.
Vi o clube crescer, evoluir, ser exemplo e também vi o descaso,
a falta de amor, a recessão e o declinio.
Fui jogador, treinador e dirigente.
Vibrei, conquistei, sorri e chorei, perdi e ganhei.
Fui injustiçado e idolatrado.
Já fui Careca, Cabeça, Copacabana, Capacete, Maestro e Vovô Garoto.
Fiz amigos e pouquíssimos inimigos.
Sorri vendo companheiros chegarem,
mas também chorei vendo alguns indo embora.
Discuti com jogadores, treinadores, preparadores, massagistas e
até com o presidente. Com e sem razão.
Fui lateral, volante e meia.
Joguei 10 minutos, depois 45, 90 e até 120 minutos num dia só.
Fiz gol de direita, de esquerda, de falta e até de cabeça, de pênalti.
De dentro e de fora da área.
E para não faltar também fiz gol contra.
Jamais tinha feito gol em final, mas de repente marquei dois numa única decisão.
Cometi pênaltis marcados e também não marcados.
Falhei em gols dos adversários, mas salvei meu goleiro em cima da linha.
Dei bicicleta a favor e contra meu próprio gol.
Dei e levei soco, cotovelada, bico na canela e voadora.
Levei pontos na boca, no supercílio, na cabeca.
Mas ganhei muitos mais na tabela.
Fui responsável por muitas segundas-feiras de alegria e, gracas a Deus, por
poucas de tristezas.
Dei volta olímpica pelo mundo, no Maracanã, em Porto Alegre, em Montevidéu e,
a mais importante, em Tóquio.
Foi com Taça Guanabara, Campeonato Carioca, Copa do Brasil,
Campeonato Brasileiro, Libertadores e Mundial.
E um dia também fui obrigado a jogar contra minha segunda pele.
Ganhei grana, perdi grana e abri mão de grana.
Fiz bons e maus contratos, processei e fiz acordos.
Mas, o melhor é que fiz dos meus filhos flamenguistas de coração.
A minha mulher, claro, sempre foi.
Isso tudo é só pra dizer que:
"Eu teria um desgosto profundo se faltasse o Flamengo no mundo".
Ass. Junior.
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