sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Para livrar o Fla da crise, Love diz que vale apelar para igreja, macumba...


Atacante brinca ao ser questionado se existe mandinga capaz de reverter o momento complicado, mas diz que no futebol todos estão sujeitos à queda. A fase é complicada, mas Vagner Love não perdeu o bom humor. Ao entrar na sala de coletiva nesta sexta-feira, o atacante brincou com Ibson e também usou de bom humor ao comentar se existe alguma mandinga para o Flamengo conseguir afastar a crise que ronda o clube depois de uma sequência de seis jogos em vitória, com quatro derrotas consecutivas. Com 27 pontos, o time ocupa a 16ª colocação. Para o jogador, vale oração e também apelar para macumba. - Quem tem religião... Quem for da igreja, vai para igreja, quem quiser, vai para macumba, o que puder nos ajudar está bom - brincou Vagner Love. O atacante sabe que o risco de rebaixamento é real, mas destacou que o grupo tem força para reverter a complicada situação:
- Futebol pode acontecer de tudo, está sujeito a isso (rebaixamento). Só dependemos da gente para reverter a situação. Acredito muito no grupo que a gente tem, vamos lutar para que nada de ruim aconteça com o grupo. Uma hora a fase boa vai voltar, já oscilamos, tivemos fase boa, mais ou menos e estamos numa ruim. Love reiterou seu apoio a Patricia Amorim, que sofre pressão interna. Nesta quinta-feira, o jogador esteve com a presidente na Gávea e declarou seu apoio. - Ela tenta fazer de tudo, é uma pessoa honesta. Pessoas ruins passaram pelo clube e ninguém pediu impeachment, de repente é porque é mulher. Se estou aqui é por causa dela, e também do Marcos Braz (vice de futebol em 2010). Sou amigo pessoal da Patricia. Falei que “tamo junto e misturado”. Ela não joga, nós que temos que reverter essa situação – disse o atacante. Love comentou ainda sobre a proporção que as coisas ganham no Rubro-Negro:
- Tudo é porque é no Flamengo, onde acontece de tudo. Isso não vai mudar, ninguém fala que o Palmeiras está bom, que Felipe foi mandado embora...Love, que tem dez gols no Brasileirão, convocou a torcida a comparecer no Engenhão domingo, no jogo contra o Grêmio: - Gostaria muito que a torcida compareça no Engenhão. A gente ganha uma força a mais e, assim, o Flamengo não vai parar de lutar.(globoesporte.com)

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Em tempos de crise, coordenador da base vê garotos do Fla preparados


Carlos Noval diz que jovens podem lidar com má fase do time: 'Têm que assumir essa parcela de responsabilidade, têm que saber lidar com isso'. Felipe, Léo Moura, Welinton, Frauches e Ramon; Muralha, Ibson, Luiz Antonio e Mattheus; Adryan e Vagner Love. Foi este o time que Dorival Júnior escalou no último coletivo do Flamengo e que deve ir a campo na partida contra o Santos, nesta quarta-feira, às 22h, pela 24ª rodada do Brasileirão. Uma parte do resultado do trabalho de base do clube estará no gramado da Vila Belmiro. Dos 11 titulares, sete são crias do Rubro-Negro. Welinton, Frauches, Muralha, Ibson, Luiz Antonio, Mattheus e Adryan surgiram nas categorias inferiores. Ibson e Welinton são de gerações mais antigas. Os demais são contemporâneos e apareceram a partir da conquista da Copa São Paulo de Futebol Júnior, no início de 2011. A temporada tem sido um teste e tanto para as promessas do clube. Em um ano apinhado de problemas, os garotos viram e viveram duas trocas de treinador (Vanderlei Luxemburgo e Joel Santana foram os antecessores de Dorival), eliminações precoces na Libertadores e no Carioca, e saída traumática de Ronaldinho Gaúcho, até então a referência do time. Hoje, tentam ajudar a equipe a melhorar uma campanha abaixo da crítica no Campeonato Brasileiro. O Rubro-Negro é apenas o 13º na tabela, com 27 pontos – tem um jogo a menos. A rotina é de altos e baixos. Nas tentativas de Dorival Júnior de achar o time ideal, os garotos são os que mais rodam. Ora titulares, ora reservas, ora nem relacionados. A cobrança só cresce. Na última segunda-feira, a presidente Patricia Amorim avaliou o momento das revelações do clube. A mandatária vê os garotos preparados para lidar com responsabilidades maiores, disse que eles também serão cobrados e assegura que o clube está preparado para dar suporte. A nossa preocupação desde o primeiro dia que entrei, em janeiro de 2010, era trabalhar na formação. Mesmo que a nossa base não ganhasse campeonatos, ganhou uma vez (a Copinha de 2011), o mais importante era formar jogadores e que eles fossem aproveitados para o profissional. Hoje eles são nossos. E a gente tem que trabalhar com esses meninos, fazer com que eles joguem como podem. Se não derem conta, a comissão técnica tem que avaliar. Temos elementos para sustentar alguma situação difícil para algum jogador mais novo. São formados aqui, estão preparados, são profissionais. Eles têm condição de aguentar e têm de aguentar a pressão. Ou então pedem para sair. Mas não acho que é o caso. Eles querem jogar no Flamengo e podem jogar. É uma cobrança nossa, da diretoria, do torcedor. Isso vai vai acontecer. Eles também se cobram muito.
Coordenador vê os garotos preparados
Coordenador das divisões de base do clube, Carlos Noval ressalta que a ligação com o futebol profissional tem sido muito proveitosa. Segundo ele, existe abertura com o diretor de futebol do clube, Zinho, e com o vice de futebol Paulo César Coutinho. Noval considera a integração total, desde o momento que o jovem é chamado para a categoria principal e durante a fase de adaptação à nova realidade. - As cobranças são feitas em conjunto. O garoto vai subir e eles perguntam o que achamos, as características. Há essa ligação, o diálogo. Mas a partir do momento em que estão no profissional é um trabalho do treinador e do Zinho com eles. Estamos à disposição para ajudar em caso de qualquer problema. Conversamos muito com os jogadores antes da subida para o profissional, avisamos que a postura tem que ser diferente. Noval entende que as oscilações são aceitáveis e naturais, mas vê em todos os atletas mais jovens do grupo principal as condições necessárias para lidar com as dificuldades provocadas pela má fase da equipe. - São garotos, mas eles mesmos falam que no Flamengo a pressão começa na base. A cobrança já existe por ser um clube grande, por buscar resultados. Eles têm que assumir essa parcela de responsabilidade, têm que saber lidar com isso. Alguns lidam melhor, outros não. Depende muito da preparação mental deles. Acho que têm condições para isso. Se estão lá, têm plenas condições de reverter um quadro difícil. Temos psicólogo nas categorias de juniores para baixo. A psicologia no esporte tem que estar sempre junto. É um trabalho feito diariamente, um acompanhamento de todos os treinos, até porque eles têm problemas familiares. Isso é muito importante para a preparação dos atletas, para que eles subam preparados para lidar com todo tipo de situação. A situação do time é muito ruim. O Rubro-Negro não vence há cinco rodadas e perdeu as três últimas partidas no campeonato. Está apenas cinco pontos à frente da zona de rebaixamento. É com a mistura da experiência com o sangue novo dos mais jovens que o Flamengo tenta retomar o rumo.(globoesporte.com)

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Com futebol abalado, Fla inaugura muro dos tijolinhos e novo campo


Fla arrecada R$ 1.440.060, 31 com a venda de 7.567 tijolinhos: 'É um dia muito especial', diz a presidente Patricia Amorim. Enquanto o futebol do Flamengo desmorona a cada rodada do Campeonato Brasileiro, a presidente do clube, Patricia Amorim, tenta manter de pé a promessa de inaugurar os módulos do CT para o futebol profissional até o fim deste ano. Na manhã desta segunda-feira, no Ninho do Urubu, a mandatária e o vice-presidente de patrimônio Alexandre Wrobel apresentaram a um grupo de torcedores e a jornalistas o muro dos tijolinhos, da campanha “Rubro-Negro Para Sempre”, que começou no fim de 2010 para arrecadar verba para ajudar na realização das obras. Segundo o último levantamento divulgado pelo clube, foram vendidos 7.567 tijolinhos. Com descontos de custos operacionais, o Flamengo arrecadou R$ 1.440.060, 31. Nenhum jogador compareceu. - É um dia muito especial para todos aqueles que acreditaram e contribuíram com a campanha. Foi um passo inicial e fundamental. Hoje o CT funciona com instalações provisórias, mas é uma realidade. Estamos construindo uma estrutura adequada ao nome do Clube de Regatas do Flamengo. Cada um que comprou o tijolinho agora está eternizado na história do clube - afirmou Patricia Amorim, acrescentando que comprou seis ou sete tijolinhos para a família. Além disso, foi inaugurado o novo campo de treinos do centro de treinamento, chamado de campo 5. Foram investidos R$ 600 mil, financiados pela parceria com a Ambev. O gramado tem medidas oficiais, bancos de reservas e sistema de irrigação. Apesar das obras no entorno, o espaço já pode ser utilizado para treinos. Após atualizar os números da campanha, o vice de patrimônio Alexandre Wrobel prometeu que os módulos do futebol profissional serão entregues em novembro.
- Na semana que vem vamos publicar no site oficial uma planilha detalhada com os gastos da campanha dos tijolinhos. Neste ano estamos investindo R$ 12 milhões no CT. No ano que vem, serão mais R$ 16 milhões para concluir todo o projeto. Em novembro, vamos entregar toda a estrutura do futebol profissional - afirmou. Cinquenta torcedores que compraram os tijolinhos foram sorteados para participar da inauguração. O comprador tem o nome gravado nos tijolos que compõem o muro da Alameda da Nação. A aplicação das peças começou a ser feita no fim de maio.(globoesporte.com)

Fla prefere Adidas, decisão vai ao Conselho, e Olympikus quer R$ 35 mi


Clube dá preferência aos R$ 350 milhões por dez anos oferecidos pela empresa alemã. Com vínculo até 2014, atual fornecedora quer sair antes. O Flamengo deu preferência à proposta oferecida pela Adidas para que seja a próxima patrocinadora e fornecedora de material esportivo do clube. Mas a negociação, que ganhou ares de novela, ainda guarda alguns capítulos. A decisão, que deve ser comunicada oficialmente aos altos poderes do clube nesta segunda-feira, terá que ser encaminhada e aprovada pelo Conselho Deliberativo. Como se trata de um ano eleitoral, votações desse porte não são processos simples. Além disso, o contrato com a Olympikus termina no fim de 2014. A empresa, que teme prejuízos em dois anos que torcedores e consumidores já estarão cientes que os uniformes serão de uma nova marca, espera o pagamento da multa rescisória de R$ 35 milhões para encerrar o vínculo imediatamente. A presidente Patricia Amorim delegou a importante negociação ao seu vice geral, Hélio Paulo Ferraz, que manteve conversa com representantes das duas empresas. Mas, desde o primeiro momento, a Adidas era a favorita. Colocada em banho-maria, a Olympikus cobrou uma decisão no clube por duas vezes na última semana. Na quinta-feira, Helinho teve uma reunião com Tullio Formicola, diretor da Olympikus, em São Paulo.
A Adidas ofereceu um contrato de R$ 350 milhões por dez anos. Pela oferta inicial, a parceria começaria a vigorar em 2015. A entrada da empresa no clube, no entanto, pode ser antecipada, já que ela aceita adiantar R$ 25 milhões seis meses antes de o vínculo entrar em vigor. O prazo da resposta do Flamengo já expirou e chegou ao limite. A contar da data da realização da proposta, em 2 de maio, o clube tinha 100 dias para dizer sim ou não. Os valores da Adidas são divididos entre cota de R$ 27 milhões, mais R$ 8 milhões de material esportivo. A Olympikus paga R$ 18 milhões, mais R$ 4 milhões em roupas e uniformes. Mas, em 2014, devido à correção anual do contrato, a diferença entre as duas propostas ficará em torno de R$ 8 milhões.
A escolha pela Adidas promete movimentar os bastidores do clube. Conselheiros influentes e até mesmo pessoas com vínculo com Patricia Amorim temem pela mudança. Os defensores da Adidas levantam a bandeira de que a marca Flamengo será internacionalizada; já os da Olympikus destacam a boa relação, os serviços prestados pela empresa, e dizem que o contrato oferecido pela empresa alemã “não é tão bonito quanto parece”. A Olympikus pagou um valor que já ultrapassa R$ 10 milhões para a construção do museu, na sede social, o que poderia ser novo impasse. Além disso, a empresa mantém a loja Fla Concept na Gávea, paga uma pequena parte do salário do atacante Vagner Love e era responsável por ajudar o clube a arcar com o salário de Deivid, que se transferiu para o Coritiba no início da semana passada. Ao longo da parceria, a empresa tem se mostrado impecável no atendimento dos pedidos não só do futebol, mas também dos esportes olímpicos, como basquete e natação.(globoesporte.com)

domingo, 9 de setembro de 2012

Dorival pede calma aos torcedores: ‘Ninguém está dormindo tranquilo’


Após nova derrota, técnico diz que ‘alguma coisa está faltando’ e sabe que pressão sobre o Fla vai aumentar: ‘Que não tenha violência’. Os torcedores do Flamengo se dividem entre o desânimo e a descrença. A derrota por 3 a 0 para o Coritiba, neste sábado, pela 23ª rodada, deixou o momento ruim do time ainda mais evidente. A equipe está apenas na 13ª posição, com 27 pontos – tem um jogo a menos – e até aqui não apresenta poder de reação para superar as cinco partidas sem vitória, sendo três derrotas seguidas. Depois do jogo contra o Coxa, Dorival Júnior reconheceu que a pressão da torcida sobre o time vai aumentar. O técnico, no entanto, pediu calma aos rubro-negros. - É normal que a pressão da torcida exista, desde que não tenha violência. O torcedor tem de cobrar de maneira comedida. Hoje, todas que vão para cobrar querem agredir. Aqui estão profissionais, pais de família. Naõ tenho dúvida de que ninguém está satisfeito com a forma como as coisas estão aconecendo. Ninguém esstá dormindo tranquilo. Estamos procurando contornar com trabalho. Só vai acontecer a partir do momento que tivermos algo mais. Alguma coisa está faltando. Não podemos jogar por terra o que tem sido feito. O trabalho precisa continuar e esses jogadores não podem perder a confiança. Caso contrário, estaremos caminhando a passos largos numa situação pior. O tempo é curto e a estrada da recuperação é complicada. Na quarta-feira, o time enfrenta o Santos, na Vila Belmiro. Até o fim de setembro, o time terá uma sequência de partidas consideradas complexas e decisivas. Depois do Peixe, o Rubro-Negro encara Grêmio, Atlético-GO, Atlético-MG e Fluminense. - Nunca deixei de enfrentar ninguém em igualdade de condições. Não vai ser dessa forma agora. Uma equipe como o Flamengo não vai se entregar. Não pode nem pensar em se entregar. Após o retorno ao Rio, os jogadores terão o domingo de folga. O grupo volta a trabalhar na tarde desta segunda-feira, às 15h30m, no Ninho do Urubu.(globoesporte.com)