quarta-feira, 21 de setembro de 2016
Encontro das Embaixadas do Nordeste mobiliza mais de 800 rubro-negros na Bahia!
Torcedores se reuniram em casa de shows em Salvador e seguiram para o Barradão para assistir ao Vitória 1 x 2 Flamengo. No último dia 10, toda a Nação Rubro-Negra comemorou o triunfo do Flamengo sobre o Vitória pela 24ª rodada do Brasileirão. Mas em Salvador, mais de 800 torcedores tiveram um dia ainda mais especial no 8º Encontro das Embaixadas do Nordeste. O evento, idealizado pela Embaixada Fla-Bahia. "Tivemos a primeira edição em 2008, e naquele momento foi denominado apenas Encontro das Embaixadas, mas como a partir de 2010 o Flamengo resolveu fazer o Encontro Internacional aproveitando as comemorações de seu aniversário em novembro, no próprio Clube, por sugestão do então diretor Mauro Chaves, passamos a chamar de Encontro das Embaixadas do Nordeste. Desde então, todo ano em que o Flamengo joga em Salvador realizamos o evento", explicou Vinicius Araújo, embaixador da Fla-Bahia. Neste ano, 851 rubro-negros de vários estados do Nordeste e de cidades do interior da Bahia compareceram a uma casa de shows na orla de Salvador para receber torcedores que vieram com as Embaixadas Fla-Itabuna, Fla-Ilhéus, Fla-Jacobina, Fla-Juazeiro, Fla-Irecê, Fla-Jequié, Fla-Remanso, da Bahia, e Fla-Caju, Fla-Gipe, Fla-Glória, Fla-Itabaiana e Fla-Simão Dias, de Sergipe, além de vários torcedores de cidades que ainda não têm Embaixada e os locais, de Salvador. Durante o dia até antes da partida, todos se divertiram com as atrações musicais e o sorteio de brindes oficiais do clube. Depois, o grupo seguiu para o Barradão com a escolta da Polícia Militar, também solicitada pela Fla-Bahia. "Vários, muitos mesmo, torcedores do Nordeste têm neste jogo talvez a única oportunidade da vida de assistir o Flamengo in loco. Se deslocam normalmente na noite anterior, viajam até 12 horas de ônibus para realizar este sonho, e foi pensando exatamente neles que decidimos fazer nosso Encontro, para que antes do jogo tivessem um ponto de referência, conhecessem outros torcedores e tivessem essa experiência para muitos única e inesquecível", disse Vinicius. O evento foi um sucesso absoluto entre outros embaixadores participantes, como Lennon, da Fla-Simãos Dias, do Sergipe. "O encontro das Embaixadas do Nordeste foi algo extraordinário promovido pela Fla-Bahia. Esse encontro reuniu diversas Embaixadas em um só lugar e Salvador ficou pequena diante da maior torcida do mundo. Ficou marcado na nossa história, um dia muito especial e inesquecível para todos que compareceram nesse grande evento", disse.(flamengo/RJ)
FLAMENGO descarta Engenhão e só tem olhos para o MARACANÃ!
Engenhão que nada. Deodoro muito menos. Os dirigentes do Flamengo não abrem de usar o Maracanã na reta final do campeonato brasileiro. O otimismo é tão grande que já se fala até nas finais da Sul-Americana. O Fluminense não é considerado adversário e sim aliado, pelo menos nesse primeiro momento. A licitação do estádio acontecerá somente no ano que vem e o Flamengo se apressa. A Odebrecht, concessionária do Maracanã, quer passar a bola o quanto antes e se livrar de um prejuízo estimado em R$ 5 milhões. Em 2013, o consórcio venceu a licitação para explorar o estádio por 35 anos.
A Federação do Rio de Janeiro, que não tem bom relacionamento com a dupla Fla-Flu, é concorrente direta para administrar o Maracanã via companhia francesa Lagardere.(flamengo/rj)
terça-feira, 20 de setembro de 2016
FLAMENGO quer DEODORO para 2016; entenda se é uma boa alternativa!
Repórteres que trabalharam e foram ao complexo como torcedores durante os Jogos enumeram que melhorias são necessárias e apontam o que já está perto do ideal. Mesmo apostando em viagens curtas para não desgastar seu elenco, o Flamengo quer voltar a jogar no Rio de Janeiro ainda em 2016, seja no Maracanã ou não - em parceria com o Fluminense, tenta acordo para que o Fla-Flu de 12 de outubro seja disputado lá. Outra alternativa é o estádio de Deodoro, utilizado pelo rúgbi, pentatlo moderno e futebol de 7 nos Jogos. A capacidade máxima é de 15 mil pessoas. Em evento realizado no Rio Media Center, o ministro do Esporte, Leonardo Picciani, confirmou a procura rubro-negra para explorar o local. O Flamengo manifestou oficialmente ao Ministério do Esporte a intenção de assumir a arena do rúgbi para mandar jogos ainda este ano e no ano que vem. Lá é uma área do Exército, portanto ele também participa dessa discussão. Caso isso chegue a um bom termo, me parece ser uma boa ideia para manutenção do equipamento, permitindo que o rúgbi possa também usar. Isso está muito mais nas mãos do Exército do que do Ministério - disse Picciani. Diretor geral do Flamengo, Fred Luz confirmou tal intenção e afirmou que são necessárias alterações na estrutura do estádio para utilizá-lo no futebol. Além disso, destacou que o desejo rubro-negro é ter o local como opção para 2016, mais precisamente já para outubro. A gente já teve algumas reuniões com o Ministério do Esporte sim, mas depende também de um acordo com o Exército, porque o espaço ali é do Exército. O Ministério do Esporte deseja colocar aquele espaço como legado da Olimpíada, e o Flamengo faria um convênio para utilizá-lo. Para o Fla poder usar, e o rúgbi continuar usando o estádio, seriam necessárias algumas adaptações. A gente está trabalhando para tentar utilizar nesse ano, sim. Na hipótese de não ter nenhuma opção no Rio, seria uma alternativa. Poderia ser usado para um jogo de Sul-Americana eventualmente. Não está acertado, mas a gente acha que existe a possibilidade, sim - explicou Fred. Para saber se a alternativa buscada pelo Flamengo é interessante, a reportagem conversou com jornalistas do GloboEsporte.com que estiveram no Complexo Esportivo de Deodoro. Em pauta, questões como acesso, conforto e estrutura. O repórter Richard Souza foi na última sexta-feira ao estádio para assistir à decisão do Futebol de 7, entre Ucrânia e Irã. Como torcedor, Richard elogiou o acesso ao local e o gramado, mas mencionou duas adaptações que considera indispensáveis: a colocação de catracas e a substituição de alambrados no lugar das grades. Escolhi o BRT como meio de transporte e não me arrependi. Saí da estação Morro do Outeiro, em frente ao Parque Olímpico, e segui viagem até a estação Vila Militar. O trajeto não durou mais de 40 minutos, e conseguimos chegar com alguns minutos de antecedência. Em dia de final olímpica, o palco estava cheio. Muita gente demorou a entrar e a se acomodar, mas muitos por opção, já que optaram por comprar bebida e comida antes de a bola rolar. Fiquei imaginando como seria o acesso num jogo de futebol, pois não há catracas e a entrada se deu por uma única entrada. Isso teria de ser alterado. No futebol de 7, as dimensões no campo também são menores, mas creio que seja possível aumentar o tamanho do campo. O gramado me pareceu em boas condições, apesar da distância. No lugar de alambrados, grades separam a torcida do campo. E o limite poderia ser facilmente ultrapassado por torcedores, até porque estamos falando de um outro tipo de público no futebol. De forma geral, o estádio é confortável, mas precisa passar por adequações para abrigar o futebol profissional. O número de lanchonetes e banheiros também poderia ser maior, imaginando jogos com casa cheia. Presente no complexo para cobrir eventos de tiro esportivo e do hóquei sobre a grama, o repórter Marcelo Barone atentou ao fato de não haver cobertura, o que, segundo ele, deixa os torcedores expostos a eventuais chuvas ou a um forte sol. Em contrapartida, concordou que trata-se de um local confortável e exaltou a estrutura oferecida à imprensa. - Com chuva, era complicado trabalhar na arena, porque era aberta, molhava tudo. Eu tinha um plástico duro pra proteger o laptop, mas as pessoas ficam à mercê do clima que estiver fazendo no dia. Com sol ou chuva, ficava desprotegido. Não sei se tem solução, mas é importante dizer isso. A sala de imprensa era boa, a zona mista também, mas o calcanhar de Aquiles, na minha opinião, foi a comida. As opções eram escassas. Mas o campo é bonito, a arquibancada estava limpa, e a estrutura me pareceu organizada e confortável - completou. Leo Velasco, repórter inserido na cobertura de rúgbi, mostrou-se preocupado quanto ao acesso. O fato de o espaço entre um dos lados do estádio e o canal que o corta ser muito estreito também foi mencionado por Velasco. No único dia que usei transporte público, peguei um ônibus até a estação São Cristovão e o trem (parador) até a estação Magalhães Bastos porque a estação Vila Militar, mais perto do estádio, era usada apenas para embarque. Entre caminhada e paradas para revistas e passagem por detector de metais, devo ter demorado cerca de 30min depois de sair da estação. Passei pela Avenida Brasil apenas usando o ônibus oficial de imprensa, que, com faixa exclusiva, fazia o percurso até o Centro sem muito problema. Há ainda o BRT, mas não usei nenhum dia. Acho que é difícil comparar o que o Flamengo pode fazer com o estádio porque a Olimpíada funciona com esquema especial tanto de transporte quanto de organização para entrada, até porque outras competições estavam sendo disputadas no entorno. Durante o torneio de rúgbi, acho que o estádio funcionou bem e não lembro de ter vistos grandes problemas, mas não sei se isso significa que funcionaria para um time de futebol. O estádio não estava sempre lotado, havia muitos parentes e amigos de atletas nas arquibancadas. Uma cena comum era imprensa, atletas e torcedores dividindo o mesmo espaço pelos corredores ao redor das arquibancadas. Sobre o estádio propriamente dito, se for mantida a mesma estrutura, uma coisa que me preocupa pensando em jogo lotado é que as laterais me pareceram um pouco apertadas e sem espaço para ampliação (para um lado tem rua, e para o outro tem um canal, onde o espaço é ainda menor.(globoesporte.com)
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