sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Bicampeã olímpica, Fabi visita a Gávea e declara seu amor ao Flamengo


Líbero da seleção brasileira de vôlei, ouro nos Jogos de Londres, volta ao Brasil e exalta suas raízes rubro-negras. Fabiana Alvim de Oliveira, a Fabi, é, sem dúvidas, um dos grandes orgulhos do Flamengo. A líbero da seleção brasileira de vôlei conquistou, nos Jogos de Londres, a sua segunda medalha de ouro em Olimpíadas, a primeira foi em Pequim 2008. A atleta, que iniciou sua carreira na Gávea, com 12 anos de idade, se diz rubro-negra fanática. Fabi retornou ao Brasil após a conquista olímpica, visitou a sede do clube e lembrou de momentos que fizeram parte do seu caminho até chegar ao triunfo profissional. "A conquista do ouro foi incrível. Nem nos meus maiores sonhos poderia imaginar que me tornaria bicampeã olímpica. Estou muito feliz por esse momento, um momento bacana do vôlei. E poder voltar o clube é sempre um momento de muita nostalgia. Reencontrar as pessoas, a galera que me viu pequenininha. E hoje vejo que as mesmas pessoas estão aqui, desde quando cheguei em 1992. O povo reconhece, não só a Fabi jogadora, mas a Fabi que começou aqui, que as vezes não tinha o dinheiro da passagem", lembra a atleta. Fabi conta que levou um amuleto para dar inspiração em Londres. Ela confessa ser torcedora fanática do Mais Querido do Brasil e que não consegue esquecer o vermelho e preto do clube nem mesmo nos seus momentos mais importantes, como a disputa das Olimpíadas. "Infelizmente eu não pude jogar com a camisa do Flamengo em Londres (risos), mas na mala eu posso dizer que ela estava. Não sou torcedora saudável. Quando perde eu sofro e quando ganha eu fico eufórica. Flamengo tem uma coisa de paixão muito grande. Quem é Flamengo, é Flamengo. E essa paixão começou lá atrás, com meus pais, e quero levar adiante. É um amor que te conquista. Pode vencer, empatar ou perder. Vou sempre apoiar. Adoro vôlei, mas acho que entendo um pouco de futebol (risos)", comenta a campeã, salientando seu amor incondicional pelo futebol. Amiga e fã de Léo Moura e admiridadora de Vagner Love, Fabiana diz que não perde um jogo do Mengão. "Eu levo a camisa do Flamengo para as competições, acompanho os jogos pela internet. Sou amiga do Leo Moura, que, para mim, é um dos caras que mais honram essa camisa, junto com o Vagner Love. Acho legal o fato de eles assumirem a questão de ser rubro-negro, ainda mais dentro de um esporte tão profissionalizado que é o futebol", diz. E se depender da energia positiva de Fabi e das boas vibrações de uma verdadeira campeã, o time rubro-negro terá uma força a mais no clássico contra o Vasco, domingo (19.08), no Engenhão. A líbero medalha de ouro já confirmou presença na partida, válida pelo Campeonato Brasileiro. "Domingo vou ao jogo. Tenho que ir. Tenho um histórico de vitórias do Flamengo, sempre quando vou ao estádio, muito positivo. Poucas vezes eu estive no estádio e o Flamengo perdeu. Tomara que eu consiga manter essa fama de pé quente", finaliza a atleta, que era exaltada por torcedores e fãs enquanto conversava com o Site Oficial do Flamengo, na sede do clube. Fabiana atualmente é atleta da equipe Unilever Vôlei.*(equipe site oficial).

domingo, 12 de agosto de 2012

Dedicação, seriedade e simplicidade: Cáceres causa boa impressão no Fla


Técnico Dorival Júnior aprova a postura do volante paraguaio, que também tem sido elogiado por torcedores. Foram só dois jogos, mas a primeira impressão é positiva. Dorival Júnior está muito satisfeito com Victor Cáceres. O volante estreou pelo Flamengo na quarta-feira passada, na vitória por 2 a 0 sobre o Figueirense, e foi bem. Chegou a jogar todo o segundo tempo na função de zagueiro e correspondeu. Neste sábado, na vitória por 2 a 0 sobre o Náutico, não precisou deixar o seu setor de origem, mas outra vez teve bom desempenho. Ao lado do zagueiro Welinton, foi quem mais roubou bolas em toda a partida: cinco. Além da eficiência em campo, o paraguaio tem agradado pela postura. O treinador diz que Cáceres é comprometido e dedicado. - Estou muito contente com ele. É um jogador sério, simples, que com certeza vai contribuir para a estabilidade defensiva da equipe. Exerce uma função importante, que ainda vamos encontrar a forma ideal, mas com certeza vai colaborar muito com o nosso trabalho – disse Dorival. Cáceres ainda está se ambientando ao grupo e aos torcedores. Antes do jogo contra Náutico, os rubro-negros que foram ao estádio Raulino de Oliveira gritaram o nome de cada jogador. Quando chegou a vez do paraguaio, deu apenas um breve e tímido aceno. Em campo, no entanto, é um atleta vibrante e participativo. - A postura do jogador estrangeiro é diferente, principalmente argentinos, paraguaios e uruguaios. São diferentes dos nossos jogadores, trabalham com muita seriedade sempre, mas isso é uma questão de educação mesmo. O paraguaio, de 27 anos, tem pouco mais de um mês de Flamengo, mas nas redes sociais tem sido elogiado pelos torcedores. Ele precisou esperar todo esse tempo para estrear. Uma briga judicial com o Libertad, ex-clube dele, e a Associação Paraguaia de Futebol atrasou o início da passagem pelo Rubro-Negro. Cáceres chegou a pensar em abrir mão de servir a seleção de seu país para conseguir jogar, mas não foi necessário. A Justiça paraguaia o liberou para ser inscrito na CBF. Cáceres não vai enfrentar o Palmeiras na próxima quarta. Ele foi convocado para defender o Paraguai no amistoso contra a Guatemala, no mesmo dia. Ele terá de se reapresentar ao Flamengo na sexta. No domingo, o time enfrenta o Vasco.(globoesporte.com)