A presidente do Flamengo, Patricia Amorim, aprovou o terreno para a construção do novo estádio do clube, em Duque de Caxias. O espaço foi apresentado a ela pelo prefeito da cidade, Zito, na manhã desta sexta-feira. Segundo Patricia, se o processo fosse acelerado e concluído em três anos, o local poderia servir de base para seleções durante a Copa do Mundo. A presidente aprovou o espaço, de aproximadamente 500 mil metros quadrados, e já começou a idealizar algumas possibilidades para o local, como a construção de um centro de treinamentos, um shopping ou mesmo um hotel em anexo. Contudo, ressaltou que este é a apenas o início de um longo processo e que não quer criar muitas expectativas na torcida flamenguista. O encontro aconteceu na Fundação para o Desenvolvimento Tecnológico e Políticas Sociais (Fundec), bem próximo à área em que seria construído o estádio. Após a reunião, de aproximadamente 40 minutos, Patricia Amorim e Zito conversaram com os jornalistas e, na sequência, seguiram em comboio para que a presidente conhecesse o terreno oferecido pela prefeitura. Patricia elogiou a iniciativa do prefeito Zito e destacou a facilidade de acesso ao local, pelas Linhas Vermelha e Amarela, pelas rodovias Presidente Dutra, Washington Luiz e Presidente Kennedy, e pela estação de trem. O próximo passo será levar a oferta para análise do Conselho Diretor do Flamengo e, se aprovada, montar um projeto juntamente com investidores. "Devo ter uma reunião com a diretoria na terça-feira, no mais tardar, na quarta, e vamos colocar isso em pauta. Mas, como estou sempre no clube, já venho conversando com as pessoas e vejo que se abriu um debate muito bom com relação à possibilidade da construção de um estádio para o Flamengo. Creio que esse é um momento propício, com Copa do Mundo e Olimpíada por vir", disse Patricia. Empolgada com a possibilidade do surgimento da nova casa do clube, a presidente cogitou a possibilidade de construções anexas ao estádio no terreno, lembrando que estará aberta a propostas e conversas com outros dirigentes do Flamengo e com investidores.
Mesmo com a possibilidade de utilizar o local na Copa de 2014, Patricia destacou que a parceria com o Maracanã, tendo o Flamengo como administrador do estádio ou como um dos administradores dele, é uma meta da diretoria e algo mais próximo de acontecer. Outro "senão" levantado pela mandatária foi que, uma vez aprovado o local, que seja feito um projeto que considere também a urbanização da área e o rápido escoamento em dias de jogos. Patricia não quer que o estádio do clube seja como o Engenhão, construído sem que todo um trabalho urbanístico fosse colocado em prática. Ainda na entrevista, Zito admitiu que o terreno oferecido pela Prefeitura de Duque de Caxias pertence, na verdade, à Marinha do Brasil, e que nenhum contato foi feito com as Forças Armadas quanto à cessão da área. O prefeito afirmou que irá esperar um retorno do Flamengo para, então, entrar nessa questão, inclusive solicitando uma possível intervenção do Governo do Estado e do Ministério dos Esportes. Segundo ele, o espaço não é utilizado pela Marinha e sua cessão não seria um problema.(fonte TERRA.net)
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