quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

Tormento em 2015, bola parada vira principal alvo de Muricy no Flamengo!

Time ainda não sofreu gol em cobranças de córner e de faltas próximas da área. Técnico cumpre promessa da chegada e torna prática diária nos treinos na Gávea. A bola parada tem que estar treinando. Fazer sempre. Percebi umas deficiências de bola parada nos jogos que vi do Flamengo. E não é problema de altura da defesa. Alguma coisa está errada. Devo implantar alguma coisa. As palavras acima são de dois meses atrás do técnico Muricy Ramalho. Apresentado dia 8 de dezembro, na tarde seguinte à reeleição de Eduardo Bandeira de Mello, o treinador citava o que mais lhe chamou a atenção nos defeitos que viu o time rubro-negro no ano passado. A bola parada foi verdadeiro tormento no Flamengo do ano passado. E o homem do "aqui é trabalho" pratica quase que diariamente as bolas paradas - privilegiando as jogadas na área para a defesa titular se virar e não deixar os zagueiros e atacantes adversários finalizarem. Em 2016, dos sete gols sofridos pelo Flamengo - é verdade que seis deles não foram em jogos oficiais, mas nos amistosos contra o Ceará e o Santa Cruz -, nenhum nasceu em cobrança de córner ou de falta próximo da área. As atividades tomam mais de 30 minutos do treino com Muricy, que cobra posicionamento e concentração dos jogadores. Guerrero, fundalmental, no ataque, é ao lado de Wallace e Juan um dos homens-chave para evitar os gols dos adversários. Além, é claro, das saídas de Paulo Victor. - Na parte ofensiva, o Flamengo estreia nesta noite em Volta Redonda, contra a Portuguesa, uma nova maneira de tentar o gol em lances diretos e indiretos. Mancuello, especialista da bola parada, é quem se encarrega dos escanteios e das cobranças próximas da área. No treino dessa terça-feira, o argentino bateu de todos os lados e de todas as distâncias. O jogador costuma bater bem fechado, quase sempre buscando até um gol olímpico e promete ser outra variável para as armas ofensivas da equipe ainda em construção do técnico Muricy Ramalho. Outro ponto que o treinador procura atacar neste início de temporada é a desatenção no meio do jogo. Muricy citou em entrevistas coletivas que o Flamengo perde controle do jogo e sofre sufoco desnecessário quando a partida parece estar decidida. Foi o caso do empate com o Boavista, quando houve espaço para o cruzamento e Leandrão venceu Wallace de cabeça. - Às vezes a gente sofre muito depois de fazer um gol e sair na frente. Muricy quer que a gente controle o jogo num tempo maior. Isso vem com tempo, com mais ritmo de jogo e também com a parte física melhorando. Temos que melhorar a posse de bola também. Quando erramos sequência de passes a gente acaba dando fôlego ao adversário - lembrou Márcio Araújo.(globoesporte.com)

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