terça-feira, 25 de março de 2014
Hernane ou Alecsandro? Números apontam vantagem para o reserva
Dono da posição, Brocador tem um gol marcado na Taça Libertadores, mas perde em números absolutos e média por partida. Jayme, por sua vez, se mostra paciente. Os dois gols de Alecsandro na vitória por 5 a 3 sobre a Cabofriense, domingo, na entrega da Taça Guanabara, despertaram mais uma vez a disputa pela vaga no ataque do Flamengo. Reserva, o jogador é o artilheiro do time na temporada, com nove gols. No entanto, o dono da posição ainda é Hernane, maior goleador do Brasil em 2013, mas que ainda não engrenou em 2014. Segundo o técnico Jayme de Almeida, Hernane segue como titular, com seis gols marcados este ano, sendo um deles na Taça Libertadores. No treinamento desta segunda-feira, ele participou do treinamento técnico, com oito jogadores de cada lado, ao lado do time principal. Alecsandro se mantém como sombra, tendo feito gols apenas no Carioca. O fato de ter balançado a rede na Libertadores é a única vantagem de Hernane sobre o rival no momento. Alecsandro disputou 13 jogos e tem média de gols de 0,69. O Brocador jogou 11 vezes, chegando a 0,54 de média. Apesar de ter entrado mais vezes em campo, Alecsandro tem apenas 591 minutos jogados pelo Flamengo, e Jayme o escalou como titular em cinco oportunidades. Já Hernane soma 969 minutos e foi substituído apenas uma vez nos 11 jogos em que atuou. No total, Hernane marcou em apenas três jogos. Foram quatro gols na goleada por 5 a 2 sobre o Macaé. Ele ainda tem um na vitória sobre o Nova Iguaçu e outro quando o Flamengo venceu o Emelec (3 a 1). Alecsandro fez gols contra Duque de Caxias, Boavista (3), Resende (2), Bonsucesso e Cabofriense (2). Apesar dos números a favor, Alecgol mantém o discurso de respeito e solidariedade a Hernane que o tem marcado desde que chegou ao Flamengo. Ciente de que cada vez que balança as redes coloca uma pulga atrás da orelha de Jayme, o centroavante deixa clara a vontade de ser efetivado como o homem gol preferido dos rubro-negros, mas em tom polido. - Fico feliz pelo momento, por poder vestir a camisa de um grande clube e poder levar a vitórias e títulos com meus gols. A opção da titularidade é total e exclusiva do treinador. Como funcionário, tenho que respeitar, como sempre fiz ao longo da carreira. Lógico que a vontade de jogar é válida e tem que acontecer. Tem que ser diário esse desejo. O jogador que se acomoda com a reserva não serve na minha equipe. É preciso ficar inconformado e mostrar o caminho treinando sempre como se fosse jogo. Tem que estar bem fisicamente, psicologicamente, e as coisas vão acontecer naturalmente. O respeito é grande pelo Hernane e pelo treinador.
Alecsandro, por outro lado, sabe que os números jogam a seu favor. Assim como Hernane aproveitou as brechas dadas por Marcelo Moreno no ano passado, o jogador tem cumprido melhor o seu papel do que o Brocador e pregou paciência para que a condição de titular seja conquistada naturalmente, e não na base do grito. - Paciência é um palavra interessante que carrego na minha vida como um objetivo. Até com meus filhos, com tudo, o ser humano tem que ser paciente e não passional. Não pode ser moroso, mas a paciência tem que existir. Se não for assim, às vezes você erra por não tê-la. Trabalho muito e acredito no meu potencial. Acredito em trabalho, em números que aparecem. Fiquei feliz quando abri o site (GloboEsporte.com) e vi que estava na seleção do campeonato. É o que me fortalece, o que me dá prazer para trabalhar. Não sou titular, mas procuro meu espaço e tenho conquistado de uma forma leal e amigável, com uma postura profissional. Acho que neste momento é válido estar tranquilo e paciente para que aconteça no momento certo. Quarta-feira, o Flamengo encara a Cabofriense, no Maracanã, às 22h (de Brasília), pela semifinal do Campeonato Carioca. Jayme de Almeida não confirmou a equipe, mas a tendência é que Hernane seja mantido. A paciência, virtude tão elogiada por Alecsandro, de Jayme e da torcida ainda é grande com o Brocador, fruto dos 36 gols marcados na temporada passada.(globoesporte.com)
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