sábado, 9 de março de 2013

Bandeira trata CT como prioridade e nega revanchismo contra Patricia

Presidente do Fla acompanha jogo-treino contra o Bonsucesso e admite condição precária do Ninho do Urubu. Uma visita inesperada e ilustre chamou a atenção no treinamento do Flamengo, neste sábado, no Centro de Treinamento Ninho do Urubu, em Vargem Grande. Ao contrário do costume, que é a presença apenas do diretor executivo Paulo Pelaipe como representante da diretoria no local, o presidente Eduardo Bandeira de Mello tirou a manhã para acompanhar a vitória por 3 a 0 sobre o Bonsucesso, em jogo-treino. No trajeto até chegar ao campo 5, onde foi realizada a atividade, o presidente precisou passar por ruas esburacadas e pôde constatar pessoalmente as condições precárias do Ninho do Urubu. Questionado sobre as obras, que estão paradas desde setembro, Bandeira de Mello admitiu que a estrutura ainda está bem abaixo do esperado e tratou a conclusão do CT como uma das prioridades de seu mandato. - Esse CT quando ficar pronto vai ser uma referência, mas ainda falta muito. Estamos trabalhando para isso, tentando desenvolver. É nossa prioridade. O clube passa por dificuldades - afirmou Bandeira. Nesta semana, o vice-presidente de patrimônio, Alexandre Wrobel, revelou que é necessário levantar cerca de R$ 8 milhões para a retomada das obras, o que espera que aconteça até o fim de março. A respeito do que viu em campo neste sábado, Bandeira de Mello ficou satisfeito com a atuação da equipe diante do Bonsucesso, que disputa a segunda divisão do Carioca, e justificou sua visita ao treinamento. - Os treinos são restritos. Não há badalação. Por isso, dificilmente a gente (diretoria) vem. O Wallin (vice de futebol) não pôde vir neste sábado e, como adoro futebol, achei válido vir. Foi um jogo-treino muito interessante. Em seu terceiro mês de mandato, o dirigente fez uma análise da situação atual do Flamengo e voltou a bater na tecla de que os problemas financeiros têm sido o maior entrave. As perspectivas para um futuro breve, no entanto, são boas. - O balanço é positivo. Encontramos uma situação muito complicada e estamos conseguindo virar o jogo. Vamos enfrentar muitas dificuldades, mas conseguimos nos entender com vários credores. Não tenho como dizer o prazo, mas vamos ter uma certidão negativa de débito que vai ser importante para o Flamengo. Isso vai alavancar patrocínios, recursos, e vai pavimentar essa retomada. É uma certidão que abre recursos, por exemplo, das loterias para esportes olímpicos. Só pelo ponto de vista moral, já é uma vitória. "NÃO HÁ RETALIAÇÃO A NINGUEM" Durante a entrevista coletiva, Bandeira de Mello foi questionado ainda sobre a reprovação das contas do ano de 2011 de sua antecessora, Patricia Amorim, e garantiu que a decisão do Conselho Deliberativo não representa nenhum tipo de perseguição política. Na última quinta, a ex-presidente criticou as medidas da nova diretoria, que acabou com as equipes profissionais de ginástica e judô, e falou em revanchismo. - É uma questão que deve ser olhada pelo ponto de vista técnico. O conselho viu que as contas não deviam ser aprovadas. Não foi retaliação a ninguém. Quando é assim, deve se fazer o balanço, nomear uma comissão e apurar as responsabilidades. O objetivo é ter contas que possam espelhar a realidade do Flamengo. Queremos que tudo seja esclarecido, e não há a intenção de prejudicar ninguém. Por fim, o mandatário comentou ainda a decisão envolvendo os esportes olímpicos e a tratou como temporária. - É algo momentâneo. Estamos passando por uma situação de dificuldade e esperamos este ano ainda manter esses gastos. Seria pior se comprometer e não conseguir pagar. Estamos buscando parceiros para retomar as atividades, e a certidão negativa de débito é o caminho para essa retomada. Conseguindo, o grande beneficiado será o esporte olímpico. O fim das equipes de judô e ginástica foi anunciado na última terça-feira e afetou estrelas como Jade Barbosa e os irmãos Diego e Daniele Hypolito, que reclamaram em entrevista coletiva. Outras modalidades, como remo, pólo aquático, nado sincronizado e basquete, continuam em atividade.(globoesporte.com)

domingo, 3 de março de 2013

Zico 60: o surgimento do Galinho de Quintino e a trajetória até o estrelato

Esporte Espetacular volta ao passado para contar desde a infância a história do maior ídolo do Flamengo, que vira sexagenário neste domingo. Maior ídolo do Flamengo de todos os tempos, Zico completa seu 60º aniversário neste domingo. Para não deixar passar em branco, o Esporte Espetacular preparou um documentário com base na trajetória do eterno camisa 10 da Gávea, que vai desde a sua infância em Quintino, bairro do subúrbio do Rio de Janeiro, até os dias de hoje. E inclui passagens marcantes da vida do craque, principalmente das ótimas histórias do pai, seu Antunes, dos irmãos boleiros e de sua chegada à Gávea. Caçula de um casal com seis filhos, Arthur era o mais protegido. E esse zelo vinha de todos os lados, especialmente por parte do pai. Embora tivesse nascido em Portugal, Seu Antunes nunca quis saber do Vasco, clube da colônia portuguesa no Rio de Janeiro. Vivia com a camisa do Flamengo pra cima e pra baixo, e procurou passar essa paixão rubro-negra para os filhos. O sonho de se tornar jogador foi brecado pelo antigo chefe, que era vascaíno. Zico conta que por isso existia certa contrariedade do próprio pai de que os filhos ingressassem na carreira. - Ele teve uma decepção muito grande com o futebol. Ele era goleiro e na época tinha o futebol amador e o profissional. E ele sagrou-se tricampeão pelo Clube Municipal, de 39 a 41. Quando foi chamado para treinar no Flamengo, o patrão dele, torcedor do Vasco, ameaçou o emprego dele. Com isso, meu pai indicou Jurandyr, que era seu reserva no Municipal e acabou campeão carioca pelo Flamengo pouco tempo depois - revelou Zico. Nessa caminhada de perseverança e sucesso, o ídolo colheu diversas histórias curiosas e marcantes. Uma delas foi o surgimento do apelido Galinho de Quintino, criado pelo antigo narrador Waldir Amaral. O codinome aproximou a referência de seus fãs e estreitou o tratamento íntimo de pessoas com quem jamais havia lidado na vida. - Aqui em casa era o galinheiro da Dona Matilde (mãe de Zico). No nosso almoço de domingo, só ela tinha coragem de dar uma cortada no pescoço. Ninguém tinha coragem. Coincidentemente, eu me tornei o Galinho de Quintino. Foi o Waldir Amaral que começou a me chamar assim, porque ele achava que eu era jovem, cabeludo e corria muito. Aí ele botou esse apelido e pegou. Não tem jeito. Hoje, gente que nunca vi na vida diz: "Ô, Galo, como é que é? Tá tudo bem?" - contou. Por conta dessa fragilidade física, Zico demorou até a ter espaço para jogar. Em contrapartida, ganhou um suporte do Flamengo para fortalecimento muscular. O plano era simples: ganhar corpo para aguentar as divididas do futebol. Com controle alimentar, musculação e força de vontade, o candidato a craque cresceu 11 centímetros e aumentou o peso em 16 quilos em três anos. Foram meses sem jogar, só treinando. A quase ida para São Januário Em meio a uma rotina cansativa de treinos conciliados com o colégio, a dificuldade financeira e a falta de amparo momentâneo do Flamengo com a joia que estava sendo lapidada quase afastaram o Galinho da Gávea. E o mais impactante era a possibilidade de transferência para o Vasco, o maior rival. Não fosse a paixão de seu Antunes pelo Rubro-Negro, o destino de Zico poderia ter sido São Januário. - Eu treinava pela manhã e tinha que estudar no Centro. E depois do treino, eu tinha que ter um almoço. Mas o Flamengo não queria ter essa despesa. Eu estive pra sair do clube por causa de um almoço. O Célio de Souza, que era meu técnico, tinha ido para o Vasco, levou três jogadores e queria me levar também. Meu pai tinha problemas com o Vasco e eu não fui por causa disso - declarou. O salvador da pátria do Flamengo neste episódio foi o então dirigente George Helal, que posteriormente virou presidente do clube. Numa ação que revelava o seu amor pelo clube e a esperança no talento de Zico, Helal usou do próprio esforço para manter o Galinho no terreiro rubro-negro e evitar a mudança de ares para o lado cruz-maltino. O cartola garantiu a permanência do atleta por mais três anos, dando ao Flamengo o dinheiro necessário para dar suporte a Zico em seu dia a dia. A atitude surgiu como forma de agradecimento por tudo que o craque fazia em campo e, consequentemente, pela alegria que proporcionava. E a recíproca de gratidão também passou a existir. - O Helal arcou com todas essas despesas. Nós até pensávamos que era o Flamengo quem estava bancando. Mas era ele por conta própria. Eu sou muito grato a ele por isso - disse Zico. O imbatível Juventude Uma das passagens da infância que mais emocionam Zico é falar do time de peladas chamado Juventude, que tinha a sua sede vizinha à casa em que vivia. O mais jovem jogador da equipe do bairro de Quintino não se recorda de alguma ocasião que este time do futebol amador carioca tenha sido superado. Os ensinamentos dos irmãos e de outros craques da época colaboraram para a formação de Zico como jogador. - Eles me botaram de "gato ao contrário" para eu poder jogar no time de 14 anos. Não lembro de nenhuma derrota desse time. Tinha Zeca, Nando, Edu, Zico, Puruca, Gil, Zé Mário e Wanderley (Luxemburgo). O Juventude nunca teve técnico. Foi um aprendizado jogar com meus irmãos e outros caras mais velhos. Foi o pontapé para eu seguir a minha carreira. O Juventude me deu velocidade de raciocínio e definição das jogadas. Tentava decidir em um ou dois toques, sem dar tempo para os goleiros e zagueiros se armarem - explicou. Ao olhar para trás e notar tudo que conseguiu alcançar, da idolatria das pessoas às próprias conquistas, Zico não deixa de agradecer à torcida do Flamengo e faz uma inconfidência: o medo que teve de enfrentar o clube do coração no Mundial de Clubes como treinador. - É o dever cumprido. Tudo que fiz foi uma troca da minha parte com a torcida do Flamengo. Não consigo trabalhar em um lugar em que eu possa enfrentar o Flamengo. Eu morria de medo de vencer a Champions (pelo Fenerbahçe-TUR ou Olympiacos-GRE) e encarar o Flamengo no Mundial. Desde que mudou a fórmula de disputa, isso poderia acontecer pelo Kashima também. Ficava preocupado com a possibilidade - garantiu. Para sorte ou azar do Galinho, nem ele nem o Flamengo voltaram a disputar o Mundial depois do título de 1981, quando liderou o melhor time da história do clube a sua maior glória em mais de 100 anos de existência.(globoesporte.com)

domingo, 24 de fevereiro de 2013

Em tarde inspirada de Benite, Fla passa pelo Basquete Cearense

Com 29 pontos, sendo 21 deles em bolas de três pontos, ala-armador ajuda o time da Gávea a voltar a vencer depois da derrota para o Brasília. A casa estava cheia. Pronta para colocar pressão sobre os ombros do Flamengo, que depois da sequência de 20 vitórias seguidas, sofreu duas derrotas nos últimos três compromissos. Mas a esperança de tentar surpreender o líder do NBB não durou dez minutos. Neste sábado, no ginásio Paulo Sarasate em Fortaleza, o Rubro-Negro fez ouvido de mercador. Alheio ao barulho da arquibancada, liquidou o jogo no primeiro quarto. O caminho para mais um triunfo ficou ainda mais tranquilo graças a Benite, que anotou 29 pontos, sendo 21 deles da linha de três: 101 a 82. - A gente fica contente de ver o ginásio lotado assim. É muito bacana, é uma coisa que dá muita alegria para o jogador. Acho que nossa equipe teve uma defesa forte e conseguiu atacar com mais tranquilidade. Isso fez com que a gente tivesse um pouquinho mais de folga no placar para fazer um jogo mais tranquilo - disse o cestinha Benite. Firme na liderança, o Flamengo volta a jogar somente no dia 4 de março contra o Mogi, no interior de São Paulo, às 20h (de Brasília). O JOGO A enterrada de Felipe abriu a contagem do placar e o apetite da torcida também. Mal sabia que as comemorações de cestas seriam tão poucas no primeiro quarto. A precipitação ofensiva custou caro aos anfitriões. Quando piscou, o Flamengo já tinha 9 a 2 de vantagem. Na metade do período, Drudi fez a arquibancada acordar ao converter dois lances livres. Mas a alegria durou pouco. Diante de tantos erros, o técnico Alberto Bial não escondia a irritação. Pedia por mais tranquilidade no ataque, trocava peças, mas a situação não mudava. O adversário aproveitava para desgarrar no marcador. Abriu 20 a 4 e só permitiu que o Basquete Cearense voltasse a pontuar no último minuto: uma vez com Drudi e outra com André: 20 a 8. No segundo quarto, a ansiedade dos anfitriões parecia estar mais controlada. Aos pouquinhos, o time foi se arrumando em quadra. Encontrando em André uma boa opção para tentar diminuir o prejuízo. O problema é que do outro lado da quadra, o Flamengo não deixava o ritmo cair. Shilton entrou bem no jogo. Contribuiu com 10 dos 33 pontos marcados por sua equipe no período. Apesar de ter permitido um bom momento do time casa, que conseguiu uma sequência de cinco pontos, o Rubro-Negro se arrumou de novo na defesa e impôs a maior vantagem na partida ao anotar 8 a 0 e ir para o vestiário com 53 a 30. Na retomada do jogo, Rogério e seus companheiros não conseguiram arrumar uma maneira de conter o ímpeto do líder. A defesa cedia espaço, e os comandados de José Neto aproveitavam. Benite seguia dando trabalho da linha de três. Olivinha continuava ganhando os rebotes. Marquinhos chegava à casa dos 20 pontos. Sem dificuldades, a equipe abriu 80 a 52. Nos últimos dez minutos, o Flamengo administrou a vantagem. Os jovens jogadores deixaram o banco de reservas. Enquanto isso, o Basquete Cearense tentava fazer com que a diferença no marcador diminuísse um pouco. A equipe venceu a parcial (30 a 21), mas não teve como evitar a derrota. - Fomos mal no primeiro tempo e jogamos melhor no segundo. Mas a gente sabe que essa derrota não vai abalar em nada o time. Estamos de cabeça em pé. Agora vem a próxima pedreira na terça-feira, que é o Brasília - afirmou Felipe, que anotou 22 pontos para a equipe cearense.(globoesporte.com)

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Foto de vibração de Zico contra Bota inspira estátua a ser erguida na Gávea

Organizadores da homenagem pelos 60 anos pedem sugestão ao Galinho e vão atendê-la. Partida, de 1989, terminou empatada por 3 a 3. O Flamengo fará festa no dia 2 de março, véspera do 60º aniversário de Zico, para inaugurar a estátua do ex-camisa 10 na sede da Gávea. O ídolo ainda não sabe como ficará o modelo final e não tirou medidas para a homenagem, mas sua opinião foi ouvida pelos organizadores: o Galinho enviou uma foto com a imagem que gostaria que fosse eternizada e o pedido deverá ser atendido. A foto escolhida por Zico foi tirada na comemoração do seu gol no empate de 3 a 3 entre Flamengo e Botafogo, dia 7 de maio de 1989, pela Taça Rio, segundo turno do Campeonato Carioca (veja os melhores momentos no vídeo acima). O Galinho marcou de falta para abrir o placar no Maracanã com um chute forte, no ângulo esquerdo de Ricardo Cruz. Depois, corre com os braços abertos, seguido pelo lateral-esquerdo Leonardo. A imagem também ilustra o cartaz do filme "Zico", lançado em 2002 e que conta a vida do craque, interpretado pelo ator Claudio Fontana. - Pedimos ao Zico uma sugestão do que ele gostaria que fosse a estátua e nós a acatamos. Ela será como ele quer e, com certeza, como os torcedores gostariam que fosse - disse Marcelo Tijolo, sócio do clube e um dos organizadores do "Movimento Zico 60 anos, um mundo rubro-negro". O grupo e a diretoria do Flamengo têm mantido sigilo sobre os detalhes da estátua, mas a obra já foi encomendada e a inauguração está prevista para a véspera do aniversário de Zico, às 10h (de Brasília). O movimento foi lançado em 23 de janeiro no Tijuca Tênis Clube e contou com a presença de Sandra de Sá, Neguinho da Beija-Flor, Nunes, baterias do Salgueiro e Vila Isabel, Diogo Nogueira, Nalbert e até mesmo Bernardinho, que é torcedor do Botafogo mas também homenageou o Galinho. No último domingo, os jogadores entraram em campo antes do clássico com o Botafogo usando a camisa comemorativa pelos 60 anos do ídolo. Recentemente, Zico disse que que ficou "desconfortável" com a ideia de ganhar uma estátua agora na Gávea, pois temia que o gesto fosse interpretado como "troca de gentilezas" e ganhasse cunho político, já que apoiou a atual diretoria nas últimas eleições e teve problemas com a ex-presidente Patrícia Amorim. - Pedi para que não fizessem isso agora, mas também não tenho como impedir - disse o ex-camisa 10 no iníco do mês. A estátua na Gávea será a quarta erguida para o ex-jogador. As duas primeiras foram feitas pelo Kashima Antlers, do Japão, onde Zico atuou nos anos 90, quando foi o grande responsável pelo impulso do futebol japonês. Uma escultura é em frente ao estádio do clube. A outra fica no minimuseu Zico inaugurado na praça interna do shopping de Kashima. Em 2009, o Galinho ganhou também uma homenagem no Maracanã, estádio no qual o eterno camisa 10 rubro-negro é o maior artilheiro, com 333 gols marcados. Um ano antes, a torcida do Flamengo chegou a fazer uma estátua de isopor para Zico com a "taça das bolinhas", de 1987.(globoesporte.com)

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Gabriel volta a treinar com o grupo e pode, enfim, fazer sua estreia pelo Fla

Meia-atacante, contratado junto ao Bahia há um mês, deve ser relacionado por Dorival Júnior para a partida com o Olaria, sábado, em Volta Redonda. Em clima leve e descontraído depois da vitória sobre o Botafogo no último domingo, o time do Flamengo se reapresentou na tarde desta terça-feira, no Ninho do Urubu. Com a classificação para a semifinal da Taça Guanabara já assegurada, Dorival Júnior poderá utilizar o jogo de sábado, diante do Olaria, para dar ritmo a jogadores que tiveram uma pré-temporada maior. São os casos de Gabriel e Alex Silva, que ainda não atuaram esse ano, e Carlos Eduardo, que ainda busca melhor condicionamento físico. Depois de uma animada roda de bobinho, Dorival dividiu o grupo em quatro times e trabalhou em campos reduzidos. Gabriel, que foi contratado há pouco mais de um mês e desde então tem feito trabalho de fortalecimento muscular, treinou normalmente com o grupo principal pela segunda vez - no último sábado, ele já havia participado de um rachão. Ele deve ficar à disposição para a partida com o Olaria. Por conta de uma cirurgia no nariz, o jogador ficou fora dos primeiros treinos da pré-temporada do Bahia. O goleiro Felipe, ao comentar sobre o time, confirmou que Gabriel está à disposição do treinador. - Agora tem o Gabriel, que já está liberado. O Dorival está quebrando a cabeça até mesmo para montar o banco. Quem ganha com isso é o Flamengo - comemorou. O problema de estrutura muscular de Gabriel aconteceu pelo curto trabalho na base, já que ele ficou apenas seis meses no juniores e logo começou no profissional. O jogador se apresentou ao Flamengo com “um déficit muito grande de musculação”, segundo definiu o preparador físico Celso de Rezende. Cleber Santana, Nixon e Thomás ficam fora da atividade A atividade não contou com três jogadores: Cleber Santana, liberado para cuidar de problemas particulares em São Paulo; Nixon, já recuperado de um problema na coxa esquerda, mas que faz um trabalho à parte de preparação física; e Thomás, também recuperado de uma torção no tornozelo direito, mas ele só correu no campo do CT. O Flamengo ocupa a primeira colocação do Grupo B da Taça Guanabara, com 19 pontos, e já está classificado para a semifinal. O Rubro-Negro volta a campo neste sábado, às 18h30m (de Brasília), contra o Olaria, em Volta Redonda, pela última rodada da primeira fase.(globoesporte.com)